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Relatório sobre atos de Campello será votado nesta sexta (30)

Instalada pelo presidente do Conselho Deliberativo do Vasco, Carlos Fonseca, a Comissão de Inquérito do clube votará nesta sexta-feira o relatório sobre a investigação feita acerca da lista de sócios aptos a votar na última eleição. Após pedido de apuração feito por seis associados em fevereiro, nove conselheiros se debruçaram sobre a atuação do ex-presidente Alexandre Campello e demais ex-presidentes de poderes do clube.

Há duas possibilidades: arquivamento do procedimento administrativo disciplinar ou oferecimento de denúncia. O foco do trabalho foi identificar eventual descumprimento do estatuto vascaíno na exclusão de sócios anistiados e inclusão de não recadastrados na relação de votantes.

Em julho do ano passado, a Junta Eleitoral aprovou a inclusão de sócios de três categorias (benfeitor remido, remido e campeão) na lista. Eles estavam inativos pois não atenderam ao recadastramento de 2018. Campello, Roberto Monteiro (então presidente do Conselho Deliberativo), Silvio Godói (então presidente do Conselho de Beneméritos) e Edmilson Valentim (então presidente do Conselho Fiscal) foram favoráveis à mudança.

Na mesma reunião, a Junta Eleitoral aprovou a exclusão da lista de associados da categoria geral que haviam sido anistiados em 2018. Monteiro, Godói e Valentim votaram a favor. Neste caso, Campello foi contra. Faues Cherene Jassus, o Mussa, então presidente da Assembleia Geral, foi contra as duas modificações.

Conforme o pedido de abertura de procedimento administrativo disciplinar, Campello, Monteiro, Godói e Valentim tiveram a atuação na Junta investigada. Caso seja identificada alguma infração e o relatório seja aprovado na comissão, eles serão notificados e terão tempo para apresentar defesa. Há risco de punição, conforme o artigo 35 do estatuto do Vasco. As penas são advertência, suspensão por até seis meses ou eliminação do quadro social.

O processo eleitoral vascaíno foi tumultuado. Diversas questões foram levadas à Justiça, inclusive as decisões da Junta. O processo teve duas eleições, e a online vencida por Jorge Salgado foi considerada válida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Fonte: ge