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Reestreia de Juninho pelo Vasco segue sem data definida

Em sua única entrevista desde que renovou seu contrato, há cerca de duas semanas, Juninho admitiu que estava difícil suportar o ritmo da pré-temporada. A dois dias de completar 39 anos, o meia segue sem data para estrear e ficará longe da bola pelo menos até a próxima quarta-feira, já após dois dias de trabalho apenas na academia.

O Reizinho, vez por outra, reclama de dores musculares, mesmo submetido a um programa especial da comissão técnica. Por isso, Adilson Batista ainda não conta com o camisa 8 em campo e pede paciência quanto a seu aproveitamento.

- Tem que ter calma. Ele vem de um processo de lesão, fez a pré-temporada conosco e se recupera dentro da normalidade em função daquilo. Vamos ter um pouco de paciência e não colocar datas - disse o treinador vascaíno.

O chefe do departamento médico do Vasco, Clóvis Munhoz, havia indicado que a tendência era Juninho estar pronto em meados de fevereiro, na sétima ou oitava rodada do Campeonato Carioca. O que bate, inclusive, com a previsão anunciada depois do exame de ressonância feito em novembro.

- Ele está entregue à preparação física, sem retrocessos. Para jogar, depende da evolução nos treinos - reforçou Munhoz, nesta terça.

Esquema à espera de meias

A goleada por 6 a 0 sobre o Friburguense, no domingo, aumentou a satisfação de Adilson com o esquema utilizado neste início de temporada. Sem meias centrais, o Vasco aposta em dois falsos atacantes abertos e um trio de volantes que reveza na armação. Mas quando tiver Juninho e Dakson, que esteve no banco de reservas pela primeira na rodada passada, isso pode variar.

- Ainda tenho poucos meias. O Bernardo lembra o Diego Souza, que jogava adiantado aqui no Vasco com o Ricardo e o Cristóvão. Posso e tenho pensado nisso, é outra função até para ele estar perto da área. Vou deixá-lo mais solto. O Dakson era aspecto físico e clínico. Por esses fatores trabalhamos com três à frente - comentou o treinador.

Estar limitado a uma mesma formação, pelo menos por enquanto, não preocupa o treinador.

- A variação acontece durante o próprio jogo. O importante é você ter uma linha de raciocínio. E quem te dá isso é o jogador. Eles estão melhores, já é uma nova equipe. O Montoya veio para dentro no segundo tempo, se mexeu bastante. Isso tudo acaba contribuindo e vamos mantendo enquanto o time estiver se encaixando - resumiu.

O Vasco encara o Audax nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), em Volta Redonda, pela quarta rodada da competição. O clube está em terceiro lugar, com cinco pontos.

Fonte: ge