Recuperado, Guiñazu celebra retorno ao Vasco a partir de julho
A presença de Guiñazu no dia a dia do Vasco, seja em treinos, vestiário e viagens, costuma ser motivo de alegria e motivação para o grupo de jogadores. O jeito de ser do argentino contagia os companheiros e fez falta durante os dois meses em que se recuperou de uma fratura no pé direito. Aos 35 anos, o volante festeja o fato de voltar a calçar as chuteiras e poder ajudar o time novamente a partir de julho. Ele destacou a importância do recesso para a Copa do Mundo para evitar prolongar o sofrimento.
- Lamentavelmente, a fratura me tirou um tempinho aí e, graças a Deus, essa parada para a Copa me ajudou a não perder muito mais jogos. Já está tudo ótimo, os médicos passam todo o tratamento e quando saímos de férias eu já tinha começado a correr. Aqui estou participando normal. Coloquei as chuteiras de novo ontem e bati uma bola hoje - lembrou, abrindo um sorriso.
O preparador físico, Daniel Gonçalves, confirmou que o camisa 5 está em condição abaixo do restante, mas a tendência é que esteja à disposição para enfrentar o Santa Cruz, dia 15.
- Já não apresenta receio nos movimentos, a lesão está cicatrizada e agora é condicioná-lo. A parada também o afetou, então o Guiñazu se encontra num estágio atrasado. Porém, é um atleta que a gente conhece bem a dedicicação dele. Em breve estará junto com o grupo.
A personalidade inquieta faz com que seja mais difícil suportar ficar fora. Em 2013, logo na estreia pelo Vasco, sofreu um estiramento grave e na coxa e afirmou, posteriormente, que "subia nas paredes" de raiva por não poder jogar. Agora, foram as cadeiras que sofreram em lesão que considerou pior pelo momento que o clube passou, após a perda polêmica do Carioca.
- Foi pior do que a outra, sim, pelo início do torneio (Série B) importante porque tínhamos feito um estadual excelente, maravilhoso. Foram vários dias difíceis, fiquei triste porque não fui só eu, foram vários e pode ter certeza de que do lado de fora é feio demais, dar chute nas cadeiras por ver meus companheiros brigando lá e não conseguir ajudar de jeito nenhum é complicado. Mas já passou. Agora, é aproveitar essa alegria de trabalhar com eles - revelou.
O estilo paizão e conselheiro também voltou no período de treinos em Pinheiral. Guiñazu admite que gosta desse tipo de contato, mas alerta que Adilson é que tem o controle sobre o grupo.
- Com meus companheiros vou conversar sempre, dentro e fora de campo. É minha personalidade de querer ajudar a todos. Mas com o treinador, não. É ele quem decide, que escala o time. Tem a qualidade para isso. É o trabalho do Adilson. Se pede a minha opinião, como um cara experiente, a gente conversa - explicou.
Fonte: geMais lidas
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