Ramon se vê pronto para liderar o time dentro e fora de campo
A temporada não começou de maneira feliz para Ramon. Em virtude de uma lesão no joelho esquerdo, sofrida em outubro de 2017, o lateral-esquerdo foi desfalque no Vasco da Gama ao longo de todo o primeiro semestre e não esteve à disposição do clube nas disputas do Campeonato Carioca e da Conmebol Libertadores. O retorno aos gramados aconteceu somente no final de maio, porém quando se imaginava que as coisas fossem fluir, o camisa 27 voltou a ser impedido de atuar, dessa vez devido a um problema muscular.
Agora, para a alegria dos cruzmaltinos, a maré parece ter mudado e o experiente jogador disputará diante do Bahia, nesta segunda-feira (24/09), sua terceira partida consecutiva entre os titulares do Gigante da Colina. Essa já é a segunda maior sequência de jogos do capixaba dentro do Brasileirão 2018. Ao contrário do período anterior, Ramon irá exercer uma função diferente quando a bolar em São Januário. Isso porque ele foi escolhido pelo técnico Alberto Valentim para carregar a braçadeira de capitão do Almirante.
- É uma responsabilidade grande e também um coisa histórica para mim. Fico muito honrado por ter a oportunidade de ser o capitão de um clube da grandeza do Vasco. Espero continuar usando a braçadeira nos próximos jogos. Vou procurar representá-la muito bem sempre que for solicitado. Meu objetivo, acima de tudo, é exercer essa função da melhor forma possível dentro e fora de campo - afirmou Ramon, que já havia sido capitão vascaíno na sua primeira temporada no clube, em 2009, na época aos 20 anos de idade.
- Muita coisa mudou desde aquele período. Como já disse em outras entrevistas, amadureci bastante após os anos jogando na Europa e isso tem influenciando bastante no meu desempenho dentro de campo. A responsabilidade de um capitão é maior, pois você passa a ser visto como espelho. Eu já fui campeão e tenho uma história muito grande aqui dentro do Vasco, então procuro passar para como é importante vestir essa camisa. O peso de representar um clube de massa é enorme e todos precisam valorizar essa oportunidade - completou o camisa 27.
Com 127 jogos em cinco anos de casa, Ramon é considerado uma referência pelos mais jovens, incluindo o prata da casa Henrique, com quem disputa posição desde o início de sua segunda passagem pela Colina. É um outro companheiro, entretanto, que o experiente jogador considera um exemplo a ser seguido por todos. Lateral-esquerdo de origem, Fabrício foi utilizado pela comissão técnica na função de meia no clássico contra o Flamengo e teve uma grande atuação, selando assim sua volta por cima em São Januário.
- Ganhamos mais um guerreiro. O Fabrício passou um momento difícil, mas nunca transferiu responsabilidade para ninguém. Ele sempre ficou na dele trabalhando forte. A recompensa veio agora. Quando na vida fazemos as coisas certas, no futuro começamos a colher coisas boas. Está acontecendo isso com o Fabrício. Ele teve uma grande atuação contra o Flamengo. Esperamos que ele possar adquirir mais ritmo para nos ajudar bastante nessa fase ofensiva na reta final do Campeonato Brasileiro - declarou o experiente lateral.