Futebol

Quem sabe, Libertadores?

A volta das vitórias a São Januário depois de oito partidas reanimou o ânimo não só dos jogadores e da torcida, mas também do técnico Celso Roth. Embora a tarefa possa ser considerada hercúlea, o comandante vascaíno acredita que o time poderá vencer sete partidas das oito restantes e carimbar o passaporte rumo a um antigo sonho: o retorno à Copa Libertadores já no próximo ano.

– Nos últimos oito jogos conquistamos apenas dois pontos. Dos oito que nos restam a partir de agora, o contrário pode acontecer. É difícil, há muita gente na disputa, mas enquanto houver chances matemáticas vamos brigar pela vaga – garantiu Celso Roth.

Segundo o matemático Tristão Garcia, as chances de classificação do Vasco para a Libertadores do próximo ano se resumem a 3%.

Mas Roth não dá bola para esses números. No vestiário, o treinador não conseguiu esconder a empolgação com a atuação da equipe no clássico de ontem. A última vitória do Vasco em um clássico havia sido contra o Flamengo, no dia 25 de março deste ano. E sobre o Botafogo, em 2005, quando Roth ainda era técnico do Alvinegro.

– O Vasco teve uma atuação muito boa, com momentos tops de linha. Se mantiver esse nível, o time será candidato a uma situação melhor no Campeonato Brasileiro – indicou Roth, sem querer especificar sobre qual situação falava com maior precisão.

O caminho até a redenção vascaína ontem, no entanto, não foi fácil.

O time chegou a ser o terceiro colocado na tabela e a pensar em buscar não só a vaga na Libertadores, mas o quinto título nacional.

Uma série de oito partidas sem vitória, no entanto, fez com que uma nuvem de desconfiança pairasse sobre São Januário até ontem. Mesmo diante de uma seqüência tão ruim, Celso Roth fez questão de ressaltar a necessidade de o grupo vascaíno, ainda jovem, enfrentar fases ruins para crescer.

– O Vasco passou por essa fase difícil, mas foi um momento importante para que o grupo ganhasse maturidade e experiência. E é essa questão que possibilita que a equipe tenha atuações top de linha como a que houve diante do Botafogo – analisou Celso Roth.

Fonte: Lance