'Quatro jogos sem repetir o que fez o torcedor se animar no início'
São quatro jogos sem repetir o que fez o torcedor se animar no início da temporada. Marcelo Cabo atravessa a pior fase dele como treinador do Vasco e, se agora não for o momento de refletir sobre suas escolhas e análises, não será no futuro. Falo isso não como um vidente ou algum gênio, mas pela experiência acumulada dos últimos 20 anos do que é o Vasco: uma máquina de trocar técnicos e ceifar trabalhos pela metade – é que fique claro que muitos deles mereceram o corte. Ainda não é o caso de Cabo. Ainda.
Olhar o contexto é necessário: estamos falando da quarta participação do Vasco em um Campeonato Brasileiro da Série B nos últimos 13 anos. É muito. Tanto quanto o esgotamento da torcida com toda essa situação. Não dá para pensar em treinar o Gigante da Colina e achar que esse peso não será carregado junto. E Cabo, obviamente refém deste passado, também não ajuda quando insiste nos mesmos erros como, por exemplo, deixar o garoto Galarza, um dos destaques do clube na temporada, no banco de reservas para Andrey, jogador longe das graças da torcida há um bom tempo.
A falta de versatilidade e ideias dentro de um 4-2-3-1 engessado está esgotando a pouca paciência desse torcedor que, já machucado, vê o Vasco somar apenas um ponto em seis disputados na dolorosa segunda divisão. Não é que eles queiram ver um time brilhante. Mas pelo menos vencer. É o básico se tratando de um tetracampeão brasileiro e tricampeão continental jogando a divisão inferior.
É o rumo que todos têm medo. O rumo de um time que não aguentaria permanecer mais um ano na segunda divisão. Eu entendo que qualquer movimento para tirar Cabo do comando seja de extrema precipitação no momento. Demiti-lo para buscar um novo treinador, que não vai ter tempo para ajustar o time e muito menos conhece o elenco, neste momento, é jogar seis meses de trabalho fora. Mas se o próprio Marcelo não encarar a realidade, admitir que o Vasco está jogando um futebol fraco e nada animador, e refletir sendo sincero com ele mesmo, vai ser difícil ele não ser mais uma vítima, não só do contexto da instituição, mas de suas próprias escolhas.
Fonte: Coluna Lucas Pedrosa - Jogada 10Mais lidas
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