Quarteto do Vasco dita ritmo no título inédito da Copa do Brasil
O título da Copa do Brasil, conquistado pelo Vasco, nesta quarta-feira, no Couto Pereira, na capital paranaense, é de um grupo, aliado ao trabalho da comissão técnica e da diretoria. Alguns jogadores tiveram importância destacada, como o goleiro Fernando Prass, o meia Bernardo e os zagueiros Dedé e Anderson Martins. Entretanto, nada superado ao quarteto formado pelos meias Felipe e Diego Souza e os atacantes Eder Luis e Alecsandro.
Alecsandro e Diego Souza, por exemplo, chegaram para dar o \"molho que faltava\". Além do belo entrosamento com a outra dupla do quarteto do Vasco, ambos estabeleceram uma nova ordem, literalmente, dentro do elenco cruzmaltino.
Antes, quando Carlos Alberto era integrante do grupo, o elenco estava rachado. Com a saída do camisa 19 para o Grêmio (já foi dispensado pelo clube gaúcho e está no Bahia), o ambiente se transformou em São Januário e o time encontrou uma unidade que ainda não tinha apresentado nos últimos tempos. Tanto dentro, como fora de campo, Diego Souza e Alecsandro supriram antigas carências.
No outro lado do quarteto estão Felipe e Eder Luis. Ambos estão no Vasco desde o ano passado e passaram por situações piores. O camisa 6, inclusive, na crise que gerou entre Carlos Alberto e o ex-técnico Paulo César Gusmão, atualmente no Atlético-GO, quase foi dispensado. Ficou em São Januário por um pedido de Ricardo Gomes.
Eder Luis, por sua vez, vem mantendo uma regularidade impressionante. Apesar de contestado algumas vezes, principalmente em 2010, o atacante soube superar as \"crises\" e hoje virou peça fundamental. No jogo de ida em São Januário, Eder Luis não esteve em campo (lesionado) e, mesmo com a vitória cruzmaltina, Ricardo Gomes enfatizou a falta que o jogador fez para a equipe.
Com o título inédito da Copa do Brasil, Diego Souza, Felipe e Alecsandro estarão, com certeza, na Copa Libertadores da América de 2010. Eder Luis encerra o seu contrato no meio do ano (emprestado ao Benfica-POR), mas o Vasco deverá conseguir mantê-lo em São Januário até junho de 2011.
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