Futebol

Quarta-feira é o que vale

Na despedida do técnico Geninho do Goiás, o Expressinho do Vasco descarrilou e foi batido por 2 a 0, ontem, no Estádio Serra Dourada. A derrota pôs fim a uma invencibilidade de 12 jogos do Vasco, que na quarta-feira enfrentará o Fluminense pela semifinal da Copa do Brasil.
A primeira etapa foi marcada pela igualdade. O Vasco, explorando a velocidade de Ernane e Faioli, chegou com perigo em três oportunidades. Já o Goiás, sempre com as bolas alçadas para a área por Jadílson, teve as mesmas chances de gol, todas elas desperdiçadas por Souza, um ex-vascaíno, sempre livre entre os zagueiros.

Sempre dizendo que o Vasco não atuava com um time de reservas, o técnico Renato Gaúcho, consciente da fragilidade de sua equipe, congestionou o meio-de-campo, com Faioli jogando isolado na frente.

Apesar da boa movimentação, as duas equipes erraram muitos passes e pecaram nas finalizações.

Diante de tal cenário, o resultado parcial não poderia ser outro a não ser o 0 a 0.

O Goiás voltou para a segunda etapa valendo-se da mesma estratégia utilizada no primeiro tempo, com Jadílson aproveitando-se dos espaços deixados pelo ontem fraco Claudemir. Logo na primeira ação ofensiva, escanteio para os goianos.

Na seqüência, Jadílson cruzou novamente, Cássio falhou e Vítor marcou, após desvio no zagueiro Éder.

E a estratégia continuou dando certo. Depois de novo cruzamento de Jadílson, Souza, que desperdiçara três oportunidades na primeira etapa, marcou de cabeça, mais uma vez livre entre os zagueiros.

Depois dos gols, o Vasco lançou-se mais ao ataque. Mas o domínio não passou de territorial. Embora mais presente no campo goiano, o Vasco só não levou mais um gol porque o árbitro Paulo Henrique de Godói deixou de dar pênalti claro de Paulão em Roni.

Apesar da derrota dos reservas, o Vasco se manteve na zona de classificação para a Copa SulAmericana e continua sonhando com a vaga na final da Copa do Brasil, prioridade de dirigentes, comissão técnica e torcedores.

Fonte: Lance