PVC comenta a diferença das goleadas do Vasco e do São Paulo
Em São Januário, o fato da noite foi Diego Souza. Candidato ao título por causa das jogadas de bola parada de Juninho Pernambucano, pelas jogadas do lado direito de Éder Luís, muitas vezes cobrava-se que Diego Souza fosse o fato de desequilíbrio. Contra o Grêmio, ele foi.
Lindo o drible no lance do segundo gol, depois de se desmarcar de Fernando. Diego Souza joga solto, mais perto do centroavante Élton do que Éder Luís, que abre pelo lado direito.
Os 4 x 0 sobre o Grêmio representam um resultado extremamente expressivo, porque a equipe de Celso Roth, em crescimento, fez partidas impecáveis contra o Bahia e o São Paulo. O resultado e a atuação de Diego Souza reforçam a candidatura vascaína ao quinto título brasileiro.
No Morumbi, o São Paulo oscilou. No primeiro tempo, deu espaço para Vicente criar quatro boas jogadas pelo lado esquerdo. Casemiro foi o melhor jogador em campo, mas não retribuiu a Vicente a marcação que o lateral cearense lhe fazia. Daí o espaço para o lateral criar boas chances.
Dois minutos antes do gol de Juan desafogar o São Paulo, Wellington salvou com o bico da chuteira o que poderia ter sido o gol de Washington. No final do primeiro tempo, ainda houve o segundo gol, marcado por Piriz num lançamento primoroso de Casemiro.
Não é anormal o São Paulo oscilar. Não se esqueça da juventude do time. Três de suas referências estão abaixo dos 21 anos. Wellington tem 20, Lucas e Casemiro, 19. A juventude empurra o São Paulo para o topo da tabela, mas também produz as oscilações.
Nesse ponto, a experiência do Vasco pode pesar.
Agradecemos ao nosso colaborador leandro da costa oliveira pelo envio da matéria.
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