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Público da Taça Guanabara não conseguiria lotar antigo Maracanã

A imagem do antigo Maracanã lotado no charmoso Campeonato Carioca dificilmente voltará a ser vista no Rio de Janeiro. E não somente porque o palco de tantos craques passa por uma transformação profunda para receber a Copa do Mundo de 2014. No último final de semana, chegou ao fim a primeira fase da Taça Guanabara, e a soma dos públicos da primeira fase do Estadual não foram suficiente para lotar o outrora maior estádio do mundo.

Em 64 jogos, a Taça Guanabara teve um público total de 151.519 pagantes, muito longe do maior público da história do Maracanã, que, na final da Copa do Mundo de 1950, entre Brasil e Uruguai, reuniu um total de 199.854 pessoas, sendo 173.850 pagantes. Na verdade, o número de presentes no Estadual-2013 não é suficiente nem mesmo para ser um dos dez maiores públicos do estádio – o décimo é Flamengo x Vasco, pelo Carioca-1973 (160.342).

Na atual edição do Estadual, o melhor público foi presenciado em um clássico. No dia 17/02, em um domingo, Flamengo e Botafogo levaram 22.227 pagantes ao Engenhão. O duelo válido pela sétima rodada foi um dos únicos três até o momento da competição que conseguiu superar a marca de 10 mil presentes. Os outros foram Vasco x Flamengo (quarta rodada, 12.423 pagantes) e Fluminense x Vasco (sexta rodada, 13.661 pagantes).

Em termos de média de público o Carioca também agoniza. Até o momento, a Taça Guanabara registra um total de apenas 2.367 pagantes por partida. O número evidencia uma queda que pode ser percebida desde 2010 – último ano em que o Estadual foi disputado com a presença do Maracanã. Naquele ano, a média de público do primeiro turno (levando em conta a fase final) foi de 3.525. Em 2011, de 4.805; e, em 2012, de 3.017.

Assim como aconteceu nos anos anteriores, a expectativa é que as médias aumentem nas semifinais e finais, que contarão, mais uma vez, com a presença apenas dos quatro grandes do Estado. À mesma medida que a situação também evidencia que os pequenos têm cada vez mais dificuldades de se manterem com as próprias pernas. Em partidas sem os maiores clubes do Rio de Janeiro, a média da competição cai para apenas 395 pessoas por jogo.

Fonte: ESPN Brasil