Psicóloga do Botafogo trabalhou no Vasco com Maria Helena Rodriguez

Ela não é conhecida por grande parte da torcida alvinegra, mas é literalmente quem faz a cabeça do Botafogo. A psicóloga Maíra Ruas Justo, de apenas 27 anos, é a responsável por lidar com os marmanjos do futebol e ajudar na resolução dos problemas. Na semana em que o time se prepara para iniciar a sua campanha no Brasileiro enfrentando o badalado Santos, amanhã, às 18h30m, no Engenhão, ela é a responsável por lidar com a ansiedade e problemas de alguns e ajudar na melhora do rendimento e no equilíbrio de todo o grupo.

Ex-atleta colegial de handebol, Maíra sempre quis trabalhar com o esporte. Formada pela Universidade Santa Úrsula, ela não teve vergonha em bater de porta em porta atrás de um emprego. O primeiro foi no Vasco, trabalhando com a psicóloga Maria Helena. Em pouco tempo coordenava todo o futsal do clube. Em 2006, teve a chance de se transferir para as divisões de base do futebol do Botafogo. Seu trabalho chamou a atenção e foi promovida aos profissionais. O fato de ser uma mulher no meio de homens não a assusta.

— O primeiro ponto é a segurança interna. Eu tenho. Sou mulher e me comporto com compostura e respeito. Não invado a privacidade e deixo todos à vontade. Aos poucos, os jogadores vão entendendo, confiam e as coisas fluem — afirmou a psicóloga alvinegra.