Psicólogo Tita entra em campo pelo Vasco
Ao assumir o Vasco, Tita concluiu que o time estava mal da cabeça e do pé. E pediu à diretoria a contratação de um psicólogo, que deverá chegar em breve. Por enquanto, esse papel cabe ao próprio treinador, que neste domingo colocará à prova sua psicologia com o time no último jogo do turno, às 16h, diante do Vitória, no Barradão.
Uma das grandes críticas feitas ao antigo treinador, Antônio Lopes, era o fato de jovens inexperientes terem sido escalados em situações difíceis e hostis, como em jogos fora de casa. Contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, o jovem Mateus não respondeu bem em campo e foi sacado logo no intervalo.
Já contra o Santos, a cabeça dos vascaínos parece ter tomado rumo pior: foram três pênaltis cometidos apenas na primeira etapa. Dois deles por jovens revelações, como Byro, que estreava nos profissionais, e o lateral-esquerdo Edu. Isto, claro, sem contar com a série de acusações públicas entre Edmundo, Jean e Leandro Bomfim, que resultaram numa crise em São Januário.
Para evitar o nervosismo e a reação ruim até mesmo de jogadores mais experientes fora de casa, Tita pede a presença de um psicólogo. E rapidamente acrescenta que isso não é demérito nenhum e poderá ser, sim, uma das armas para o Vasco voltar a sorrir no Brasileiro.
– Todo esporte precisa de um psicólogo. Roger Federer (número um no tênis profissional) tem o seu, Tiger Woods (ícone de golfe) também. Um profissional desses faz parte de um grupo de trabalho e ajudará muito – explicou o novo treinador.
De longe, Tita acompanhava o momento do Vasco no Campeonato Brasileiro. No último jogo, contra o Coritiba, ele esteve e São Januário e pôde perceber a pressão sofrida pelos atletas. E tem o seu diagnóstico:
– O estágio psicológico não ajuda o time atualmente. O momento de mudar é esse – garantiu Tita.
- SuperVasco