Proximidade dos clássicos não perturba Cristóvão
Rio - Disposto a provar que a derrota para o Atlético-MG foi um acidente de percurso em sua briga pelo título, o Vasco volta a campo nesta quinta-feira para enfrentar o Coritiba, às 21h, em São Januário. Um adversário perigoso, que vem de três derrotas consecutivas e promete vender caro um novo revés. Pressionado após perder a vice-liderança para o Fluminense e se distanciar do líder, o Vasco precisa fazer o dever de casa se não quiser se complicar nos próximos jogos: Flamengo e Fluminense.
Vasco confia em Alecsandro para bater o Coxa | Foto: Divulgação
A gente já passou por isso no campeonato passado, no momento que era mais decisivo, e passamos bem. Foram clássicos próximos e tivemos bons resultados, relembra o técnico Cristóvão Borges.
Isso não causa preocupação. Nossa preocupação é jogar bem e ganhar.
Para vencer, o Vasco precisa ser mais agressivo e voltar a fazer gols. Nada melhor para isso do que ter pela frente a pior defesa da competição - o Coritiba já sofreu 32 gols. Um adversário ideal para acabar com o jejum de quatro partidas do atacante Alecsandro.
Ele é o artilheiro do campeonato e sempre nos deixa muito tranquilos. E ele vai fazer gol de novo, aposta o treinador, que será obrigado a mexer no ataque. Como Eder Luis e Tenorio foram vetados pelo departamento médico, Alecgol deverá ter a companhia de Carlos Alberto, que jogara mais avançado, com Felipe entrando no meio. Outra opção é a entrada de Willian Barbio no setor. Definição que o treinador vascaíno ainda não confirma.
Não é que eu queira esconder. São essas as minhas opções, mas o Coritiba mudou muito nos últimos jogos por lesões e suspensões. Vou estudar e esperar um pouquinho para definir.
Preocupado em fugir da forte marcação, Cristóvão quer surpreender o adversário.
Buscamos ter opções diferentes. Todo mundo já conhece, sabe como jogamos. Às vezes é necessário fazer mudanças para dificultar a marcação, que tem sido muito forte, analisou.
Outra mudança esperada é a entrada de Fabrício no lugar de Dedé, que está servindo à seleção brasileira.
Confio nele. Sei que o desempenho dele será muito bom, aposta o treinador.