Provocações, drone, festa e craque decisivo: O clássico desse sábado
Mais de um ano após a vitória do Vasco por 1 a 0 contra o Flamengo, pelo Carioca, São Januário voltou a receber um clássico. Apesar da preocupação com a segurança, o clima foi de festa – com direito a provocações –, os destaques ficaram dentro de campo e o saldo foi positivo, principalmente para o time da casa.
O GloboEsporte.com, que acompanhou todos os detalhes, desde a manhã deste sábado até o desfecho da partida, mostra os principais momentos dos bastidores de Vasco x Fluminense.
Enfeites de um lado, máscaras do outro
Muito antes de a bola rolar, torcedores do Vasco tiveram trabalho para enfeitar a Rua São Januário, acesso dos visitantes ao estádio. O local apareceu pintado de rosa, com balões e faixas com menções à Série C. A “homenagem” não foi bem-vinda pelos rivais. Antes da partida, torcedores arrancaram cartazes e tentaram esconder o máximo de cartazes possíveis.
A resposta dos tricolores veio com máscaras de médico, “protegendo” ao chegar no “chiqueiro”, como falavam os torcedores. Alguns foram impedidos de entrarem no estádio com o acessório pelo policiamento, que fechou a rua para a entrada dos visitantes, mas outros passaram pela revista.
Cantos, crianças e festa
A General Almério de Moura, em frente ao portão principal de São Januário, ficou tomada. Às 13h a movimentação já era significativa. Quanto mais perto do horário da partida, mais festa e mais gente. O que não teve foi confusão. A polícia apenas observou o comportamento dos torcedores.
Muitas famílias foram ao estádio. A cena de um pai com os filhos era comum. E todos juntos no mesmo ritmo: músicas de apoio ao Vasco, provocações aos rivais do Rio de Janeiro e gritos especiais a dois jogadores: Martín Silva e Luis Fabiano.
“Mas cadê o ônibus?”
Enquanto tudo transcorria normalmente nos arredores de São Januário, os jogadores do Vasco passavam por uma situação inusitada. O ônibus que levava a delegação para o estádio apresentou problemas na zona oeste do Rio. A solução: ir de táxi. Chegaram distribuídos em sete carros, o que gerou dúvidas na torcida. Vários pararam os orientadores questionando onde estava o veículo da equipe.
Antes dos vascaínos, o ônibus do Fluminense entrou sem problemas, por volta das 14h30. O mesmo aconteceu com os torcedores tricolores, que foram escoltados pelo Gepe e não se envolveram em qualquer tumulto.
Drone, tensão e festa cruz-maltina
A polícia não encontrou grandes problemas no interior de São Januário. O primeiro “elemento estranho” ao jogo foi um drone, trazendo uma bandeira com a letra “C”. A partida foi interrompida pela arbitragem até que o objeto deixou a área do estádio.
Alguns detidos, mas todos em confusões em suas próprias torcidas – nenhum confronto foi registrado. Três tricolores foram retirados após agressões e um torcedor visitante foi levado após quebrar o banheiro (vídeo abaixo). A polícia passou com o homem no meio da torcida do Vasco, o que causou princípio de tumulto, rapidamente controlado.
O destaque ficou para as torcidas nas arquibancadas. Os vascaínos soltaram a voz na escalação, cantaram o hino e não pararam sequer um minuto. Do lado tricolor, muito barulho após o segundo gol de Henrique Dourado, que daria a vitória ao time de Abel. O desfecho apoteótico veio aos 47 minutos do segundo tempo: gol de Nenê, apito final e loucura dos donos da casa.
Fonte: ge
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