Futebol

Primeiro jogo pós-Copa, Arena AM apresenta problemas

Após quase três meses de inatividade para jogos de futebol, a Arena Amazônia voltou a receber uma partida oficial. O jogo entre Oeste e Vasco, válido pela 23ª rodada da Série B, nesta terça à noite, foi o primeiro jogo do estádio de Manaus após a Copa do Mundo. Apesar de os quatro jogos no Mundial terem ocorridos sem muitos problemas, parece que agora os problemas verificados nos eventos-testes voltaram, como a falta de orientação à torcida por parte dos organizadores, tanto fora quanto no interior do estádio, como locais dos assentos.

- Cara, ninguém soube me explicar onde eu poderia encontrar a minha cadeira. E esse desencontro de informações vem desde lá de fora. Parece que eles não aprenderam - citou o empresário Mozaniel Atem.

O Globoeporte.com verificou in loco que, além dos elevadores para portadores de mobilidades reduzidas não estarem funcionando, houve também muita reclamação a respeito dos sanitários da área reservada a cadeirantes, que não estavam abertos. Como reforça o advogado, José Alberto Cunha, de 48 anos.

- Isso é um absurdo. Você compra o ingresso para ter mais comodidade, e não pode utilizar o que é de direito seu. A maioria dos sanitários está fechada. É um desrespeito, e é por isso que o nosso futebol não vai pra frente – disparou.

A mesma opinião dele era compartilhada pelo almoxarife Silvio Cesar, de 33 anos, que ainda denunciou a falta de maçanetas nas portas.
- Que falta de cuidado e respeito a nós que pagamos ingresso e não podemos nem sequer usar o banheiro. Elas estão quebradas, não tem nem como abrir - apontou.

Alguns funcionários da empresa de segurança terceirizada para a partida entre Vasco e Oeste revelaram à reportagem do Globo Esporte.com que os banheiros por dentro estavam com vazamentos e alagados nas pias. Eles também salientaram a falta de um separador entre banheiros destinados a mulheres e homens.

- Quem vai entrar no banheiro masculino vê muito bem quem estar no lado feminino - disse uma funcionária terceirizada, que atuava na segurança do jogo entre Vasco e Oeste e pediu para não ter o nome revelado.

O GloboEsporte.com buscou ouvir, mas sem sucesso, a administração do estádio.

Fonte: ge