Futebol

Pressão aumenta, mas a diretoria do Vasco resiste

A pressão aumenta, mas a diretoria do Vasco resiste. Apesar dos maus resultados e de uma crise que aumenta a cada rodada do Campeonato Brasileiro, a cúpula, inicialmente, mantém o técnico português Sá Pinto no cargo e indica, talvez, uma mudança de postura em relação a um passado nem tão distante.

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A derrota para o Grêmio, no último domingo (6), fez com que o comandante ficasse ainda mais na corda bamba. Por outro lado, internamente, acredita-se, ao menos neste primeiro momento, que o time pode sair da zona de rebaixamento e alterar positivamente a atual conjuntura.

Uma esperança é, além do período de trabalho em uma semana sem partidas antes do clássico com o Fluminense, o retorno de nomes como Cano, artilheiro cruz-maltino na temporada e que estava se recuperando de Covid-19. A informação foi publicada, primeiramente, pelo "ge".

A decisão caminha com o que já vinha sendo demonstrado nos últimos dias pela diretoria, que tenta blindar o elenco das instabilidades, apontando que a "paz" pode fazer os bons resultados serem "colhidos".

O Vasco vem de duas goleadas sofridas no Campeonato Brasileiro — para Ceará e Grêmio — e uma eliminação na Copa Sul-Americana, depois de tropeço para o argentino Defensa y Justicia. Desde a chegada de Sá Pinto, o Vasco disputou 12 jogos, com apenas duas vitórias, cinco empates e cinco derrotas — 30,5% de aproveitamento.

O cenário é bem parecido ao que estava desenhado na demissão de Ramon Menezes e, à época, foi usado como justificativa por Alexandre Campello. O técnico, que chegou a ser líder do Brasileiro, deixou o clube depois da eliminação na Copa do Brasil para o Botafogo e as goleadas para Atlético-MG e Bahia.

"Após as últimas dez partidas, a partir do jogo contra o Santos, disputamos 30 pontos. Só conseguimos nove. Isso significa 30% de aproveitamento. É o rendimento de quem está em penúltimo no Brasileiro. E aí, pergunto: era o momento? Estou esperando há seis jogos, venho de duas goleadas. No jogo contra o Botafogo [pela Copa do Brasil], não demos um chute a gol. Jogamos essas partidas contra clubes que estão abaixo na tabela", disse o mandatário, em entrevista ao "Pop Bola" na ocasião.

Fonte: UOL Esporte