Futebol

Presidente do Juazeirense entrará com representação na CBF contra árbitro

Eliminada na primeira fase da Copa do Brasil após empatar com o Vasco por 2 a 2, a Juazeirense pretende entrar com uma representação na CBF contra o árbitro Rafael Traci (PR), responsável pela arbitragem na partida. 

Por meio de nota, o presidente do clube, Roberto Carlos, criticou veementemente a atuação do paranaense. "Numa síntese, o árbitro roubou os nossos sonhos. Não tem outra palavra a não ser a seguinte: ele fabricou o resultado. No lance que só ele viu pênalti ocorreu um choque normal e ele marcou uma infração inexistente", diz a nota. 

O mandatário ainda criticou a escolha da entidade máxima do futebol brasileiro de colocar um árbitro paranaense em uma partida de uma equipe nordestina, ressaltando que irá protestar junto ao órgão. "Tanto árbitro do Nordeste habilitado junto a CBF e Fifa com capacidade para trabalhar numa partida desse porte, e é escalado um árbitro do Paraná que veio com intuito de fabricar o resultado. Vamos fazer uma representação contra esse mau profissional. É algo muito difícil de aceitar", completa. 

O lance polêmico da partida ocorreu aos 45 minutos do segundo tempo, quando a equipe baiana liderava o placar por 2 a 1. Marrony deu um belo lençol no zagueiro e invadiu a área, mas foi tocado por Maicou, e Rafael Traci assinalou pênalti. Maxi López converteu a cobrança, empatando a partida e eliminando a Juazeirense da competição. 

Confira a nota do presidente Roberto Carlos na íntegra: 

"Numa síntese, o árbitro roubou os nossos sonhos. Não tem outra palavra a não ser a seguinte: ele fabricou o resultado. No lance que só ele viu pênalti ocorreu um choque normal e ele marcou uma infração inexistente. Antes tinha acontecido escanteio para Juazeirense mas ele, o árbitro, não deu. Ele roubou os nossos sonhos, no plural, já que a vitória significava muito mais do que uma classificação à segunda fase da Copa do Brasil. Era a possibilidade de nos consolidarmos cada vez mais como um time em forte crescimento, de nos fortalecermos para o Baiano e Série D, de investimento na nossa estrutura... Fizemos o investimento de manter o jogo em Juazeiro, abrindo mão dos R$ 400 mil que foram oferecidos para mudar o jogo para Brasília por que eu acreditava que era possível vencer o Vasco aqui. E isso iria acontecer caso não houvesse essa absurda interferência. Tanto árbitro do Nordeste habilitado junto a CBF e Fifa com capacidade para trabalhar numa partida desse porte, e é escalado um árbitro do Paraná que veio com intuito de fabricar o resultado. Vamos fazer uma representação contra esse mau profissional. É algo muito difícil de aceitar". 

Fonte: ESPN