Público na 3ª rodada da Taça Rio pode atingir recorde negativo
As inúteis tentativas de encher os estádios no Carioca sofreram um duro golpe com a interdição por tempo indeterminado do Engenhão. O cenário de público nesta terceira rodada da Taça Rio tem tudo para ser um dos mais tristes para o futebol do estado, que já teve dias de glória com estádios abarrotados de torcedores.
Se no começo do returno, com Engenhão e tudo, o quadro foi desanimador, imagine neste meio de semana... Para se ter uma noção da gravidade dos números, os grandes, juntos, levaram aos estádios nas duas primeiras rodadas, respectivamente, 9.714 e 7.950 pagantes. Uma média de pagantes de 2.428 e 1.987.
A partir desta quarta-feira, o primeiro cenário desértico nas arquibancadas deve ser em Moça Bonita, no quente bairro de Bangu, onde o Vasco joga contra o Olaria, às 16h, horário incomum no meio de semana.
Em São Januário, às 19h30, Fluminense e Macaé entram em campo e a expectativa de público é baixa. A partida deveria acontecer no Engenhão, mas foi transferida para a casa do Vasco. O torcedor ainda tem a prerrogativa de ser reembolsado, caso assim queira.
O Flamengo encerra o dia enfrentando o Bangu em Volta Redonda. O horário já não ajuda (22h) e o jogo ainda será transmitido em TV aberta. Prato cheio para ficar às moscas.
O Botafogo é o último dos grandes a entrar em campo e deve fechar com chave de ouro o fracasso de público na rodada. Sem casa, o Alvinegro também vai usar São Januário, só que na quinta-feira, às 19h30, para enfrentar o Friburguense.
Os números do Carioca-2013 confirmam a tendência dos últimos anos de que nem os grandes estão mais garantindo uma média de público digna para a competição. Em 2012, os pagantes, em média por jogo, foram apenas 2.419.
Levando-se em conta só os dados da Taça Guanabara, o Carioca foi apenas o sexto em média de público entre os Estaduais: 3.250 pagantes/jogo. Ele ficou atrás de praças menos badaladas e abastadas de dinheiro, como Pará (6.121) e Goiás (3.439). Pelo andar da carruagem, a tendência é que o saldo ao fim da competição seja ainda mais vexatório.
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