Futebol

Praticamente garantido para 2011, Prass destaca trabalho digno e profissiona

Fernando Prass chegou ao Vasco, no início de 2009, marcado pela desconfiança. Contratado ao União de Leiria, de Portugal, levou alguns meses para conquistar a camisa 1, mas agarrou a chance com a mesma segurança com que fecha o gol vascaíno. Ídolo do torcedor, conquistou um espaço na história do clube e, agora, quer retribuir o carinho com a sua permanência por mais três anos. O diretor de futebol Rodrigo Caetano confirmou ontem que o negócio está praticamente fechado, faltando apenas detalhes e a assinatura do contrato, a exemplo do zagueiro Dedé e do volante Rômulo.

O Vasco aceitou cobrir as contra-propostas e os negócios serão sacramentados assim que Caetano se reunir com o presidente Roberto Dinamite e o vice de futebol José Mandarino, o que deve acontecer hoje. “Estamos bem avançados na renovação do Fernando. Agora vou conversar com o Roberto e com o Mandarino. Se tudo correr bem, o Dedé vai assinar por quatro anos e, o Rômulo, por cinco. Os outros atletas terão a situação definida mais para a frente”, informa Rodrigo Caetano, que descartou ter acelerado a renovação de Prass devido a uma possível proposta do Fluminense pelo goleiro, de 32 anos.

“Ele tem interesse em continuar conosco. É um cara identificado com o clube e a torcida. E já vínhamos tratando da renovação há algum tempo”, acrescenta Caetano.

Comedido em suas palavras, Fernando Prass confirma que falta muito pouco e nada deve atrapalhar o acordo, já que a oferta feita pelo Vasco é bem próxima da sua contra-proposta: “A gente conversou muito, agora só falta consenso. Acho que não haverá problema. O Rodrigo ficou de se reunir com o Roberto e o Mandarino e espero que isso seja logo”.

Prass destaca que um dos motivos para renovar com o Vasco é o fato de o clube realizar um trabalho digno e profissional. “Espero que o Vasco continue assim, no caminho do crescimento. Está montando boa base, a longo prazo. Isso me deixa seguro e feliz”, diz.

O goleiro também comentou a desconfiança na sua chegada ao clube: “Quando acertei com o Vasco, sabia que estava indo para um lugar que não ia ser fácil. Clube grande na Segundona sofre muita pressão. Tem que jogar para ser campeão. Graças a Deus deu tudo certo. Eu apostei no clube, que fez o mesmo por mim. Vi no Vasco uma chance de voltar ao País e estou muito feliz”.

Fonte: O Dia