Prass lamenta invasão da torcida e pede melhor estrutura ao Vasco

O goleiro Fernando Prass mediu suas palavras ao falar da invasão de campo por parte de facções organizadas da torcida do Vasco, durante o treino desta terça-feira. Apesar de se mostrar compreensivo com a posição dos torcedores, Prass deixou claro que não gostou do ocorrido e que o clube precisa evitar que o episódio volte a acontecer.

- Os protestos todos são válidos. Poderia ser feito de uma forma diferente. Da maneira como foi, não ajuda muito. É ruim, até porque interrompe nosso trabalho. O que a gente tem que fazer é absorver o que aconteceu e canalizar para ajudar a gente - disse.

Prass garantiu que já viveu situações piores com torcedores em Goiânia, quando defendia o Vila Nova, mas reconheceu que a invasão desta terça foi incomum.

- Não pode cair na normalidade de jeito nenhum. Já houve outras conversas com a torcida, mas nunca dessa forma. O clube precisa criar uma estrutura melhor de trabalho para não acontecer de novo - afirmou o goleiro, que, no entanto, defendeu o técnico Celso Roth por permanecer afastado da discussão com os torcedores em campo - É normal. A cobrança era com os jogadores.

Os protestos podem ficar ainda mais violentos caso o Vasco tenha mais um resultado negativo na quinta-feira, quando recebe o Internacional em São Januário, às 21h (horário de Brasília). O clube da Colina tem apenas um ponto em três jogos no Campeonato Brasileiro até agora, e o arqueiro não quer nem pensar no que pode acontecer em caso de nova derrota vascaína.

- É dificil saber. Quando se fala de paixão, não dá para fazer previsão. Não vamos pensar nisso. Vamos trabalhar e fazer de tudo para voltar a vencer. Se vencermos, a tranquilidade volta - concluiu.