Possível patrocínio da Havan divide opiniões dos vascaínos
O presidente Alexandre Campello deve se reunir com Luciano Hang, dono da Havan, nesta terça-feira para tratar de um patrocínio com o Vasco. A notícia, dada inicialmente pelo site "Globoesporte.com", seria ótima, se não tivesse despertado reações diversas de torcedores. Nas redes sociais, há quem rejeite a parceria do clube com a loja de departamentos.
Explica-se: Hang é conhecido por ter sido um defensor ferrenho da eleição de Jair Bolsonaro para a presidência da República. O apoio não ficou apenas nas palavras. O Ministério Público do Trabalho de Santa Catarina entrou com ação pedindo danos morais a serem pagos para profissionais da empresa, que teriam sido vítimas de assédio moral para que votassem no candidato apoiado por Hang.
Mais recentemente, o aplicativo Whatsapp afirmou que um esquema de envio ilegal de mensagens ocorreu durante as eleições de 2018. A Havan foi apontada como uma das responsáveis pelo financiamento da prática.
Preocupação financeira
O relacionamento com a Havan não é novo. As conversas ocorrem desde o começo do ano, quando Bruno Maia ainda era vice-presidente de marketing do clube.
Em São Januário, o caráter controverso de um possível patrocínio da Havan por causa da atuação política de seu dono sempre foi levada em consideração na possibilidade de ter o patrocínio da marca.
A mentalidade da diretoria é priorizar a busca de novas receitas para o clube conseguir arcar com os compromissos assumidos com funcionários e jogadores.
Fonte: Extra