Futebol

Portuguesa pode perder 10 mandos de campo por incidentes causados na partida

A fase da Portuguesa realmente não é boa, nem dentro, nem fora de campo e ainda tende a piorar. O clube, que não está podendo mandar seus jogos no Canindé, interditado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) depois do episódio em que conselheiros entraram armados no vestiário, agora pode perder até dez mandos de campo por conta de incidentes causados no estádio na partida contra o Vasco.

 


A Procuradoria denunciou a Lusa depois do time carioca ter entrado com uma queixa, relatando que o atacante Robinho e o supervisor Daniel Freitas foram agredidos quando se encaminhavam para o lugar reservado ao clube visitante. O julgamento ocorrerá na próxima terça-feira, dia 8 de setembro, a partir das 18h, pela Segunda Comissão Disciplinar.

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A denúncia foi por deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto - artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) – que prevê, além da perda de um a dez mandos de campos, multa de até R$ 200 mil.

Segundo a denúncia do Vasco, Robinho foi agredido com um soco na cabeça, enquanto que o supervisor levou chutes de torcedores da Portuguesa após a partida em que a Lusa foi derrotada por 3 a 1. Os dois vascaínos compareceram a uma delegacia policial em São Paulo, onde abriram um Boletim de Ocorrência. Um torcedor foi detido e identificado.

No jogo seguinte do time paulista em casa, contra o Vila Nova, nova confusão ocorrida e novo problema no STJD. Desta vez foi o então treinador René Simões quem denunciou a presença de pessoas armadas nas proximidades dos vestiários. Antes mesmo da denúncia, a Procuradoria pediu a intervenção do Canindé e o presidente em exercício do STJD, Virgílio Val, deferiu o pedido, interditando o local já a partir desta terça-feira, dia 1º de setembro, quando a Lusa enfrenta o Figueirense. Esta partida ocorrerá na Arena Barueri, na Grande São Paulo.

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Este caso você acompanhará do início ao fim pelo Justicadesportiva.com.br.

Fonte: Justiça Desportiva