Futebol

Por que o Vasco empatou (e quase venceu) o Cruzeiro; Veja a análise

O ponto trazido de Belo Horizonte pelo Vasco está longe de ser ruim, mas a melhor notícia da equipe na noite de quarta-feira no Mineirão foi o desempenho cruz-maltino. Após um início ruim, o time de Zé Ricardo se organizou em campo, controlou o Cruzeiro e poderia ter saído de campo com um resultado melhor que o 0 a 0.

Ato 1: Pressão cruzeirense

O início foi preocupante. Em dois minutos, o Cruzeiro chegou duas vezes à área de Martín Silva. O Vasco não se achava na marcação e dava muitos espaços pelos lados. No ataque, chegava mais na base do chutão e não conseguia ameaçar.

Ato 2: O assentamento

Aos poucos, o Vasco se encontrou em campo. A saída de bola melhorou, e a defesa se solidificou graças à ótima atuação do então contestado Paulão, soberano pelo alto e por baixo. Com isso, o time foi encontrado espaços para avançar.

Ato 3: O controle do jogo

O Vasco voltou mais compacto para o segundo tempo. Wagner, pouco efetivo, deu lugar a Evander. O jovem camisa 10, embora desse a impressão de estar algumas rotações abaixo dos companheiros, foi importante na tomada de controle da partida.

A toda hora, Evander encostava em Paulinho para tabelas, especialmente por dentro, o que dava superioridade numérica ao Vasco - Wellington aparecia com frequência no ataque e ajudava neste aspecto.

Foi assim que o Vasco criou suas melhores chances no jogo, em duas finalizações de Paulinho.

Ato 4: O drama de Paulinho

O azar cruz-maltino foi perder Paulinho. O atacante sofeu uma lesão no cotovelo e saiu de campo chorando. Sem ele, o Vasco perdeu seu ímpeto no ataque e bambeou. O Cruzeiro aproveitou e criou boas chances, mas Martín Silva se agigantou com boas defesas. Passado o susto, o time carioca se reorganizou e voltou a controlar o jogo, mas já sem sua principal arma ofensiva.

Fonte: ge