Polêmicas eleições do Vasco têm novo capítulo
Rio de Janeiro - Ione Peres, juíza da 37ª Vara Cível do Rio de Janeiro é o nome da situação(ou da oposição) no Vasco. Ela concedeu nesta segunda-feira uma Tutela antecipada que barrou a validação da votação ocorrida na sessão extraordinária do Conselho Deliberativa do Vasco, que dava a Roberto Dinamite uma garantia de comandar o Cruzmaltino por três anos.
O argumento da oposição foi de que a contagem dos votos foi invertida e o resultado que apontava 75 votos a 69 para a atual situação na verdade estava invertido. Ou seja, a oposição atual teria ganho pelo mesmo placar.Com esse argumento, os opositores de Roberto Dinamite defendem a realização de uma nova eleição, ainda este ano. As assinaturas dos 75 conselheiros que teriam votado a favor da eleição este ano foram anexadas ao processo. Paulo Reis, um dos advogados que lideraram a ação da oposição, resume o contexto:
\"Com a decisão, aquela votação não pode ser considerada válida\",explicita.
O cenário político vascaíno agora volta à indefinição. Enquanto os opositores querem eleições ainda este ano, Dinamite e a situação assumiram o Vasco no meio de 2008, após anularem a eleição de 2006, dizendo ter havido fraude no pleito. À época, Eurico Miranda havia cumprido um ano e meio de mandato. Tal tempo também é motivo de discussão entre as duas correntes: enquanto a situação acha que este tempo não conta para os três anos de mandato de Dinamite, a oposição faz o seu papel: opõe-se. O caos não termina.