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Pimpão desmente boatos sobre volta ao Paraná

Feliz e vivendo a melhor fase da carreira, Rodrigo Pimpão se surpreendeu nesta sexta-feira à noite ao tomar conhecimento de que circulava na imprensa paranaense uma notícia de que ele estaria insatisfeito no Vasco por causa de um atraso no pagamento de salários e gostaria de voltar ao Paraná Clube. Concentrado junto com a delegação cruzmaltina para a partida contra o Ceará, pela segunda rodada da Série B, em um hotel na orla da Avenida Beira-Mar, em Fortaleza, o atacante fez questão de logo desmentir a informação. Em uma conversa com o GLOBOESPORTE.COM, Pimpão garantiu que é muito grato pela chance que recebeu pelo Vasco, está apaixonado pela torcida cruzmaltina e, por momento algum, pensou deixar o clube.

GLOBOESPORTE.COM: Você se surpreendeu com essa notícia que surgiu no Paraná?
RODRIGO PIMPÃO: Fiquei muito surpreendido porque eu sou muito feliz aqui no Vasco, estou fazendo uma boa campanha aqui. Algo que não fiz lá (no Paraná). Estou superando as dificuldades que tive. Não jogava e aqui estou jogando muito. Estou gostando muito de estar no Vasco. A torcida está me apoiando e é incrível. Nunca havia sentido isso antes. Fiquei muito surpreendido com essa história.

GE: Você era o único jogador do elenco que tinha participado de todas as partidas desta temporada. Mas vai ficar fora do jogo contra o Ceará. Como foi o problema que você teve no joelho?

RP: Estou tratando. Não quero falar que eu estou fora da partida. Eu e o Tiago éramos os únicos que tinham participado de todos os jogos. O Tiago, infelizmente, se machucou. E eu estou vendo como vou ficar. Vou esperar o que os médicos vão falar amanhã (sábado). Quem sabe não melhora e eu consigo jogar. Vamos esperar.


Rodrigo Pimpão na concentração do Vasco

GE: Como foi o lance em que você se machucou?

RP: Foi uma pancada no jogo (contra o Vitória). Foi um lance bobo. Foi um balão da zaga e eu dividi com o zagueiro no meio-campo. E sofri uma pancada no joelho direito. Depois do jogo senti dores, os médicos analisaram. E voltei a sentir uma dor hoje (sexta). Vamos ver como vou acordar. Quem sabe não dá.

GE: Você está otimista. Quer jogar de qualquer jeito.

RP: (risos) Quero jogar, né. Não gosto de ficar fora. Pelo carinho que estou recebendo do clube, pela torcida, do apoio da comissão técnica, dos jogadores. Fiquei super chateado com a pancada. Fico triste, mas tenho que ser otimista. Quero crescer muito na vida.

GE: Você acha que o seu futebol evoluiu após chegar ao Vasco?

RP: Evolui muito. Quando você pega um ritmo de partida, uma sequência, você ganha confiança e passa a acreditar mais em você. Trabalhei fundamentos, o que é muito importante para mim porque não tive a base do futebol de campo. Não estou no meu 100%. Tenho muito que melhorar, que aprender. Mas acho que tive uma grande crescente.


Tenho muito que melhorar, que aprender. Mas acho que tive uma grande crescente\"

GE: Você começou no futebol de campo há um ano e meio apenas. Toda a sua carreira antes era no futsal. Isso atrapalhou muito o seu início e as cobranças vieram rapidamente?

RP: Eu só joguei um ano no Paraná. Mas mesmo assim foi um ano que jogava 20 minutos, meia hora. Acho que só tive três, quatro partidas como titular. Isso foi muito pouco para ter uma base no campo. Minha base foi no futebol de salão. A minha vida inteira eu joguei futsal. E são escolas diferentes. A minha base começou no ano passado com uma aprendizagem rápida. E este ano tive uma sequência de jogos e a ajuda da comissão técnica para pegar as coisas com mais velocidade. E sou um cara que pego as coisas muito rápido e me dedico ao máximo no trabalho.

GE: Como está a sua vida no Rio de Janeiro?

RP: Estou gostando do Rio. Moro com a minha mãe. É importante ter o apoio da família. Ainda mais estando em um clube como o Vasco, que está em uma crescente. Tenho certeza de que este ano será muito vitorioso.

Fonte: ge