Futebol

Pênaltis, um martírio que parece não ter fim

As cobranças de pênaltis mais uma vez foram determinantes para a eliminação do Vasco. A sina vascaína começou em 2000, quando o ídolo Edmundo chutou para fora e o Vasco perdia o título de Campeão Mundial Fifa para o Corinthians no Maracanã. Cinco anos depois, foi a vez do Vasco \"dançar\" para o prórpio Fluminense quando as cobranças de pênaltis tiveram definições conturbadas.

Na ocasião, o árbitro mandou voltar a cobrança de Gabriel, o mesmo que decretou, ontem, a classificação do Fluminense. Na vez do Vasco, o lateral Sandro, ex-Vitória, perdeu as duas chances pelo fato de o ex-goleiro tricolor Kléber se adiantar na primeira cobrança.

Superstição - Em 2007, foi na Taça Guanabara quando o Flamengo era o adversário. Diego, lateral-esquerdo, que está encostado no Vasco e sem oportunidades, e o argentino Dudar, chutaram para longe a vaga na final do campeonato do ano passado.

Não satisfeito, na decisão da Taça Rio contra o Botafogo quando Alan Kardec entrou e empatou o jogo em 4 a 4, depois de o Vasco abrir 2 a 0 no placar, foi a vez de Morais e novamente Dudar perderem suas cobranças. O Botafogo venceu a disputa de pênaltis pelo placar de 4 a 1.

Superstições à parte, o gol que fica ao lado direito das cabines de rádio deve ter um boi enterrado porque é ali que o Vasco amarga seguidas eliminações. Ou então, precisa treinar mais as cobranças que ficam a 9,15m do gol. Das duas, uma!

Fonte: Jornal dos Sports