Pedrinho relembra última passagem pelo Vasco e diz que poderia voltar
Declarações do ex-jogador do Vasco Pedrinho à Rádio Tupi:
PASSAGEM PELO FIGUEIRENSE EM 2009
\"Eu tive um problema logo que cheguei no começo do ano. O Figueirense estava colocando o seu projeto ainda em prática, dando muitas oportunidades para os jovens. Nessa chegada minha, eu estava vindo das férias. Treinei pouco tempo e já tive um problema. Eu não estava disposto a prejudicar ninguém, nem ser prejudicado.\"
MOMENTO DE ANALISAR MAIS A SEQUÊNCIA DA CARREIRA
\"Principalmente no meu caso. Antes, eu achava sempre que o problema realmente era meu, que eu realmente tinha dificuldades, sofria com lesões, e que esse era o problema. Isso me desanimava bastante. Aí, eu fui para o Santos e consegui jogar 59 partidas. Primeiro, agradecendo a Deus e, depois, com todo o trabalho que foi feito comigo, de avaliação com o Filé [fisioterapeuta Nilton Petroni], o próprio Vanderlei [Luxemburgo] com o Mello [preparador físico Antônio Mello]. Eu joguei 59 jogos e não tive nenhuma lesão. Eu comecei a perceber que... Não é que o jogador seja especial, mas cada jogador tem uma necessidade. As minhas necessidades, não como um privilégio, mas realmente como necessidade, eram diferentes de outros jogadores. Uma comissão de alto nível e um clube de alto nível, como era o Santos, percebeu isso. Foi, acho que um dos meus melhores anos, depois de todos esses problemas que eu tive.\"
MOTIVAÇÕES PARA NÃO ENCERRAR A CARREIRA AOS 32 ANOS
\"Eu vou ser bem sincero. Hoje eu só aceitaria uma proposta justamente para jogar. Não seria nem uma proposta financeira, que não mudaria em nada a minha vida. Sendo bem sincero, hoje eu jogaria só por prazer mesmo, mas sabendo que eu ia ter uma sequência boa ou uma tranquilidade para jogar. Isso, é lógico, independente da prevenção, Deus é que sabe. Mas com tudo um trabalho, porque assim é que as coisas tendem a acontecer de uma forma melhor.\"
PENSAR QUE OS PROBLEMAS NÃO ATINGEM MUITOS JOGADORES QUE NÃO SE CUIDAM
\"Se eu falar que não penso, eu sou um mentiroso. É lógico que eu penso: \"\"Como é que pode? Eu fico quietinho e não saio. O cara vai direto para a noite e não acontece nada\"\". É um pensamento do ser humano, um pensamento como homem. É até um pensamento errado. A gente não pode fazer qualquer tipo de comparação assim, porque cada um tem a sua vida e as suas necessidades. Cada um sabe o que é melhor para si. É até um erro quando a gente pensa isso. Às vezes, eu penso, e automaticamente já não critico: \"\"Faz o teu e esquece dos outros\"\". Mas é estranho, porque, automaticamente, quem se cuida mais teria que ter menos problemas. Mas, às vezes, um trabalho bem feito de prevenção é realmente o que eu preciso. Outras coisas acontecem comigo assim meio sem explicação. Por exemplo, a época que eu passei no Palmeiras, se você for analisar, não tive tantos problemas musculares. Eu fiquei quatro anos e meio no Palmeiras. Eu quebrei o rosto, fraturei o pé. Eu tive muitas infelicidades. São coisas que aconteceram. Mesmo assim, eu consegui ainda só jogar em times de grande expressão. Mesmo assim, depois de todas as lesões, eu voltei para a Seleção Brasileira. Eu só tenho que agradecer mesmo a Deus, e esperar, porque Deus sabe o que é melhor para mim.\"
VASCO
\"O Vasco é um time que, todos sabem, é o time do meu coração, porque eu cheguei realmente muito jovem lá, com o meu pai, com o Felipe, que é o meu grande amigo desde seis anos. Fiz muito esforço para voltar ano passado para o Vasco, quando eu cheguei do Al Ain, dos Emirados Árabes. O meu pai tinha falecido. Terminou o meu contrato e eu não quis ficar lá. Eu quis voltar mesmo para o Brasil, até por causa da idade da minha mãe e tudo. Eu fiz uma força enorme para ir para o Vasco, achando que aquilo era o melhor para mim naquele momento. Uma decisão minha. Não pedi a Deus, nada. Eu mesmo fiz por minhas próprias forças. Acho que não deveria, porque se eu não tivesse ido para o Vasco ano passado, com certeza, esse ano eu estaria no Vasco, com o maior orgulho de estar no Vasco na Série B, e poder, de repente, subir com o time. Mas, infelizmente, eu forcei tanto. Forcei, e o Vasco já estava em um momento complicado. Eu não tive a oportunidade de jogar praticamente. Passei por aquele momento difícil que o time passou.. Com certeza, eu gostaria de estar nesse momento, hoje, de repente trazendo o Vasco de volta à primeira divisão. Acabou que a imagem mais marcante ali foi o meu choro na queda do Vasco, e sem eu ter muita participação. Eu me senti bem triste pelo Vasco ter caído e eu não ter tido tanta oportunidade de tentar ajudar jogando. Mesmo que se eu jogasse e o time caísse, mas pelo menos eu estaria ali dando o melhor de mim para que isso não acontecesse.\"
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