Pedrinho reestréia para matar a saudade
O porte físico é o mesmo, o sorriso também, mas os poucos fios de cabelos brancos denunciam que o tempo passou. Aos 31 anos e ansioso como um garoto, Pedrinho fará sua reestréia pelo Vasco depois de sete temporadas afastado do que costuma chamar de lar. No banco de reservas, o apoiador é a atração do jogo contra o Náutico, neste domingo, às 16h, em São Januário.
A primeira partida pelos profissionais do Gigante da Colina foi realizada no distante ano de 1995. Mesmo assim, o jogador ainda consegue sentir o mesmo friozinho na barriga com a proximidade do confronto com os pernambucanos. Desde que acertou o retorno aoVasco, suas emoções andam à flor da pele:
– Estou me sentindo como se fosse estrear. Por tudo que vem acontecendo, é como se eu estivesse subindo dos juniores novamente. Vou jogar alguns minutos na partida e espero corresponder.
Novamente em casa, o apoiador se junta a Edmundo e Leandro Amaral como ponto de referência para o jovem elenco vascaíno. Assim como foram Mauro Galvão, Luisinho, Evair e o próprio Edmundo quando Pedrinho era mais conhecido em São Januário como o filho do seu Hélio, antigo funcionário do clube.
– Não sei se posso me considerar um ídolo, mas tenho experiência para passar. Alguns jogadores me perguntaram com quem eu joguei. Eu citei o Ricardo Rocha, o Geovani. Mas isso é porque eu comecei cedo – garantiu o “trintão” mais garoto da história do Vasco.