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Pedrinho: "Mais importante que os reforços é manter a base"

Em 1995, quando o técnico Zanata levou Pedrinho para os profissionais, o Vasco não vivia boa fase. O time que em 1994 conquistara o inédito tricampeonato carioca não foi bem no Brasileiro do ano seguinte, quando ficou nas últimas posições, com os jovens Juninho e Pedrinho no time. Três anos depois, com Felipe na lateral-esquerda, os três estavam em campo contra o Barcelona, no Equador, onde levantaram o troféu da Libertadores da América.

Longe do clube desde o rebaixamento em 2008 [Nota do SuperVasco: Pedrinho foi à apresentação de Felipe no Vasco e vinha conversando com Rodrigo Caetano sobre a possibilidade de assumir as categorias de base], Pedrinho só pode torcer pelo time do coração e pelo amigo em outra oportunidade de levantar a taça.

— O Felipe sabe que seria uma marca impressionante ser bicampeão da Libertadores. O time é muito bom e, para mim, mais importante que os reforços agora é manter os jogadores que tiveram um bom ano — opinou Pedrinho, que viveu uma tarde de reencontros. O reserva de Carlos Germano, Márcio Gazola, agora treina os jovens goleiros nas categorias de base, que têm coordenação de Jair Bragança, outro dos tempos do meia.

No Olaria também Pedrinho vê uma extensão de seus tempos de São Januário. Acácio, campeão Brasileiro em 1989 pelo Vasco, é o seu treinador. Na mesma posição pelo time da Rua Bariri joga Siston, de 30 anos, outro oriundo das divisões de base do Vasco.

— Antes, a base treinava em Piabetá, em Magé, os campos eram piores, era mais risco de lesão. Hoje há proximidade maior com o profissional. As coisas são mais acessíveis. Bom para a garotada aproveitar — afirmou Pedrinho.

Fonte: Extra