Pedida salarial aumenta e Vasco desiste de manter equipe do Limeira
As conversas para o retorno do Vasco ao basquete não terminaram bem. O clube carioca, que há sete anos não tem um time adulto da modalidade, estava buscando um acordo com dirigentes e jogadores de Limeira nas últimas duas semanas. Porém, um aumento no pedido das bases salariais tornou o negócio inviável para o Gigante da Colina. O Vasco foi protagonista do basquete nacional no fim dos anos 90 e início do ano 2000, com dois títulos brasileiros, duas Ligas Sul-Americanas, além do vice-campeonato do extinto McDonald's Open, diante do San Antonio Spurs, da NBA, e herdaria a vaga que era da franquia paulista na próxima edição do NBB, o NBB 8.
- Eles passaram um orçamento para mim e fui para Limeira com o intuito de fechar o acordo em cima desses valores. Mas quando cheguei lá os jogadores mudaram as bases salariais em relação ao contratos que eles tinham em Limeira e os valores ficaram muito acima do nosso planejamento. Para entrar numa aventura nós preferimos não entrar. O Eurico (Miranda, presidente do Vasco) fez questão de ligar pessoalmente para o presidente Cássio Roque e explicar as razões pelas quais o Vasco não poderá manter a equipe de Limeira. Tentei, mas infelizmente não deu - explicou o vice-presidente de quadra e salão do Vasco, Fernando Lima, após reunião com dirigentes do Limeira nesta quinta-feira.
O interesse vascaíno começou no dia 18 de setembro, quando o Limeira anunciou oficialmente o encerramento das atividades de seu time adulto por problemas financeiros. Na ocasião, o presidente do clube paulista e da Liga Nacional de Basquete (LNB), Cássio Roque, explicou que, com a saída de seus principais patrocinadores, não tinha como continuar arcando com os custos da equipe derrotada pelo Flamengo nas semifinais do NBB 7.
No interior paulista desde terça-feira à tarde, Fernando Lima se reuniu primeiro com Cássio Roque, o diretor de basquete Renato Lamas e o técnico Dedé Barbosa. Com todas as dúvidas tiradas e as arestas aparadas, o vice-presidente de quadra e salão do clube de São Januário conversou individualmente com cada jogador para definir as questões contratuais e outros aspectos como moradia e colégios para os filhos.
Se no início a desconfiança era grande, depois que o dirigente vascaíno confirmou o sinal verde dado pelo presidente Eurico Miranda, a coisa esquentou. No entanto, a pedida salarial aumentou, provocando a desistência por parte do Vasco.
Fonte: geMais lidas
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