PC Gusmão orientou Dedé a não ir para a China, revela Acácio
Enquanto a seleção brasileira disputava amistoso contra o Gabão, Dedé foi a campo, em São Januário, e assim que pisou no gramado foi saudado com os gritos: \"Ão ão ão, Dedé é seleção\". Com uma atuação de gala contra o Universitario, do Peru, Dedé conseguiu carimbar de vez o seu nome como ídolo e injetou confiança no Vasco a dias do clássico contra o Botafogo, no Engenhão.
Quero ficar. Estou perto da família, tem o carinho da torcida. É importante ver a luta de todo mundo. Estou feliz e tomara que o Vasco trabalhe para que eu fique por muito tempo disse Dedé.
Com a barba por fazer, ainda como uma ressaca boa da atuação primorosa, Dedé saboreava com seriedade, sem sorrisos, a vitória e o carinho dos torcedores. Depois do choro emocionado na saída de campo com a classificação em seu centésimo jogo pelo Vasco veio a insônia. \"Meu irmão tá brabo dormir, adrenalina a 1000000000 ainda\", escreveu no Twitter, na madrugada.
China por pouco
Contudo, pouca gente sabe que, por pouco, o zagueiro, do Vasco e da seleção brasileira, não foi parar do outro lado do mundo:
No ano passado, o Dedé estava praticamente negociado com a China. Ele queria ir, os empresários também. Quem teve grande participação para que ele ficasse foi o PC Gusmão revelou Acácio, auxiliar de PC Gusmão na época e hoje técnico do Olaria, que dá os méritos da boa fase do zagueiro ao técnico Ricardo Gomes.
O Ricardo foi zagueiro. Dos bons. Ele consegue ver alguns pontos negativos e ajuda a corrigir o Dedé.
Referência na posição, Mauro Galvão sabe como poucos o que é ser ídolo vascaíno. Para o ex-capitão, Dedé é o melhor zagueiro que passou pelo Vasco desde que deixou o clube em 2000.
No momento é o melhor. E o que importa é o momento. Isso é bom para ele e para o Vasco disse Mauro Galvão, que encontrou Dedé apenas uma vez.
Passado e presente de segurança e conquistas.