PC Gusmão definirá capitão do time a partir de treinos dessa semana
Com o novo comando, não são só as vagas no time do Vasco que estão em aberto mais uma vez. O isolamento em Mangaratiba tem servido para que PC Gusmão tome a decisão a respeito de quem será seu capitão. Quatro jogadores do elenco já envergaram a braçadeira com o próprio técnico, em outras ocasiões, e travamcuriosa disputa pela voz de comando dentro de campo.
No Fluminense, Carlos Alberto ganhou a honraria do chefe, mesmo com 22 anos. Antes, Fernando e Felipe assumiram a função no arquirrival Flamengo. Na corrida por fora, Thiago Martinelli foi lembrado por tal serviço no São Caetano. Para completar, Fernando Prass tornouse o capitão nas últimas partidas.
É um assunto importante, embora a participação de todos seja fundamental. A idade não importa muito, a faixa será dada por merecimento confirmou PC, o sargento, que a partir de amanhã começará a escolher soldados, no primeiro coletivo.
A incerteza sobre a permanência de Carlos Alberto, o favorito, é que abre o leque de opções. Só que Fernando e Martinelli vinham na reserva e Felipe só chegará no fim da semana. O camisa 1, entretanto, tem desvantagens na hora de se impor.
Já fui capitão pelo Coritiba e em Portugal. Trato mais como uma simbologia, até porque, no meu caso, a comunicação com o árbitro é inviável. Se eu for a ele, levo cartão. Mas é claro que não sou o único a orientar, isso cabe a todos ressaltou Prass, que, ainda assim, citou Rogério Ceni e Marcos como exemplos de goleiros que agem no posto com maestria.
Carlos Alberto pediu que se retribua com fidelidade o estilo de PC.
Ele bota a cara e o time tem de fazer o mesmo. Ganharemos em respeitabilidade avaliou o craque.
Acácio: É melhor ser jogador da zaga ou do meio
Sou a favor da escolha do Fernando Prass, ou até outro goleiro com o estilo dele, em caso de não haver outra boa opção. É mérito do goleiro, que, por definição, é mais concentrado e disciplinado do que o restante. Debaixo da trave, ele não pode se esconder, a personalidade vem com a posição. Mas, pela distância do jogo, não é o ideal. É melhor que seja um jogador de linha, da zaga ou do meio, preferencialmente.
Dou minha opinião ao PC quanto a muitos detalhes, mas a palavra final é sempre dele. Vamos ver como o pessoal vai se portar durante o período de treinos.
Nunca fui capitão, mesmo em clubes que defendi no fim de carreira. Trazemos do Cearámuita disposição e humildade, que também fazem parte do futebol. Não dá para esconder a emoção que sentirei a cada vitória e derrota.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)