Paulo Vinícius Coelho analisa Vasco 3 x 2 Alianza Lima
Seja no gol contra, do Alianza Lima, que recolocou o Vasco no jogo, seja no pênalti sofrido por Fágner, o Vasco teve uma única saída na partida de ontem contra o time peruano: a direita. Faz um bom tempo é assim. Ora o clube de São Januário joga num 4-2-3-1, com William Barbio aberto como ponta e Diego Souza, pela esquerda, fechando em direção ao gol, ou num losango que também tem em Barbio o único jogador de profundidade, à exceção de Alecsandro.
Pois não se pode chamar de \"jogador com profundidade\" o centroavante que desperdiçou duas cobranças de pênalti na mesma partida, como aconteceu com Alecsandro.
O fato é que em qualquer circunstância, o Vasco tem jogado prioritariamente pela direita e depende tanto de Barbio, ainda imaturo para que dele apareçam todas as jogadas, quanto de Fágner.
O Vasco não foi bem em suas principais partidas deste início de ano. Se venceu o Fluminense no primeiro turno do Campeonato Estadual do Rio, perdeu para o Flamengo e para o Flu as finais da Taça Guanabara, caiu diante do Nacional, em São Januário na Libertadores e sofreu contra o Alianza.
Para sonhar com o bi continental, o time de Cristóvão Borges precisa melhorar.
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