Futebol

Paulo Vinícius Coelho analisa derrota do Vasco para Nacional-URU

O Nacional é um time promissor nesta Libertadores e já o era antes de vencer o Vasco em São Januário.
Clube responsável pelo retorno do futebol uruguaio às semifinais do torneio continental, após 19 anos, em 2009, o Nacional agora sonha jogar a decisão e repetir o que fez seu maior rival, Peñarol, ano passado.

Como o futebol brasileiro, tem retornados da Europa como Placente, ex-Bayer Leverkusen, Recoba, ex-Internazionale, Vicente Sánchez, ex-Schalke, Scott, ex-Rubin Kazan. Experiência não falta, qualidade no meio-de-campo também não.

Então não é um drama perder para o Nacional, mas...
Mas sempre haverá alguém para dizer que é mais um sinal da crise do futebol brasileiro.
O que não deixa de ser.
O Vasco fez bons vinte minutos até Diego Souza tabelar com Felipe e chutar por cima do goleiro Burián.

Depois disso, até o meio do segundo tempo, a vantagem do Nacional no meio-de-campo ficou evidente. Cabrera, o número 8, desperdiçou boa chance, mas dava o tom no meio-de-campo junto com o jovem Calzada, 21 anos.

O erro grosseiro de Rodolfo na saída de bola permitiu a Viudez o cruzamento e Vicente Sánchez marcou.
O Nacional mereceu, apesar das chances perdidas no final, especialmente a de Thiago Feltri. Podia vir o empate, mas o Nacional jogou para merecer os três pontos.

O Vasco terá de compensar isso com ao menos uma vitória fora de casa, em busca ainda do primeiro lugar na chave.
Não vale como superstição, mas como lembrança: em 1998, o Vasco só venceu na quarta rodada, depois de perder para Grêmio (1x0), Chivas (1x0) e empatar com o América do México (1x1). A diferença é que, daquela vez, o time era melhor e não perdeu nenhuma vez em São Januário.

Fonte: Blog de Paulo Vinícius Coelho