Paulinho sobre o Vasco: 'Se Deus quiser quem sabe um dia eu possa voltar'
Considerado uma das maiores joias do Vasco da Gama nos últimos anos, Paulinho fez apenas 17 jogos - e marcou quatro gols - pelo time profissional antes de ir à Europa. Ele foi vendido por 20 milhões de euros (R$ 89,5 milhões) para o Bayer Leverkusen no meio do ano passado.
Em sua primeira temporada na Alemanha, o jovem jogou 21 partidas - começou quatro delas como titular - e balançou as redes uma vez.
Neste ano, o titular da seleção olímpica nas vitórias sobre a Colômbia e o Chile espera entrar mais vezes campo pelo time alemão.
"O primeiro momento foi de adaptação e de paciência, tinha que me adaptar ao novo ambiente e ao clima. Foi tudo bem diferente e meu deu bastante bagagem para quando tiver mais oportunidade eu posa dar o meu melhor. Estou preparado para isso", disse, ao ESPN.com.br, após os amistosos da seleção olímpica.
Para se acostumar com a Alemanha, ele teve ajuda de sua tia, a jornalista Flávia Oliveira.
"Ela viaja muito e deu muitos palpites e ajudou demais a me adaptar a cidade. Tive que me preparar para o clima que é muito frio no inverno e às vezes pode ficar depressivo. Isso já aconteceu com vários jogadores e não deixo me abater. Procuro trabalhar bastante a minha cabeça para estar preparado e só jogar bola."
Ele admite que recebeu no meio deste ano uma oferta oficial do Sporting, de Portugal.
"Chegou sim. Mas eu tenho contrato com o clube e estou me preparando bastante para chegar na temporada e dar o meu melhor para ter oportunidades na seleção olímpica e quem sabe no futuro na principal".
O Leverkusen está no grupo D da Champions League, ao lado de Juventus, Atlético de Madri e Lokomotiv-RUS.
Veja a entrevista com Paulinho:
Como foi esse primeiro ano na Alemanha e quais as maiores dificuldades que passou?
O primeiro momento foi de adaptação e de paciência, tinha que me adaptar ao novo ambiente e ao clima. Foi tudo bem diferente e meu deu bastante bagagem para quando tiver mais oportunidade eu posa dar o meu melhor. Estou preparado para isso. Eu e minha família não tivemos tanto problema porque somos abertos a coisas novas e isso facilitou bastante na Europa. Já me sinto bem, agora só falta jogar.
Quem te ajudou nisso?
Minha tia, que é a jornalista Flávia Oliveira da TV Globo, me ajudou bastante. Ela viaja muito e deu muitos palpites e ajudou demais a me adaptar a cidade. Tive que me preparar para o clima que é muito frio no inverno e às vezes pode ficar depressivo. Isso já aconteceu com vários jogadores e não deixo me abater. Procuro trabalhar bastante a minha cabeça para estar preparado e só jogar bola.
Chegou alguma proposta oficial do Sporting?
Chegou sim. Mas eu tenho contrato com o clube e estou me preparando bastante para chegar na temporada e dar o meu melhor para ter oportunidades na seleção olímpica e quem sabe no futuro na principal.
Como foi seu começo no Vasco? Sempre foi atacante?
Minha base foi feita toda foi no Vasco, mas aos 13 anos eu joguei um tempo como volante e também de meia. Eu peguei um treinador no campo no sub-15 que tinha me treinado no futsal quando eu era pivô. Como eu fazia muitos gols no futsal, ele me falou para jogar de atacante.
E foi difícil?
Foi uma mudança radical. Consegui render bem, mas tive que treinar muito para me adaptar à nova posição. Precisei mudar muito meu estilo de jogo, mas precisamos estar sempre atentos para as mudanças.
O Leverkusen jogará a Champions. Está ainda mais motivado?
É mais uma motivação para chegar bem na temporada também na Bundesliga e na Copa da Alemanha. Quando chegar a Champions, onde o nível é ainda maior, temos que estar bem para disputar contra os times grandes.
Vocês têm chances de passar de fase?
Temos que buscar passo a passo. Pegamos um grupo complicado com Juventus, Atlético de Madri e Lokomotiv-RUS. Temos que pensar em fazer grandes jogos e temos que ter os pés no chão.
Quem você aponta para ficarmos de olho do Leverkusen?
Tem o Paulinho (risos). Tem o Kaio Havertz e Moussa Diaby, que veio do PSG e é muito bom jogador. Temos tudo para fazermos uma grande temporada e fazer uma boa Champions League.
Costuma acompanhar o Vasco?
Acompanho sim! É o clube que fui criado e não posso deixar de ver. Se Deus quiser quem sabe um dia eu possa voltar.
Como vê o surgimento do Talles Magno?
O Talles eu conheço desde pequeno porque joguei com o irmão, o Kaio Magno, dele na base. Espero que possa progredir no Vasco e na seleção.
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