Futebol

Para Juninho, time não pode entrar na euforia da torcida

Há exatos 83 dias, Juninho Pernambucano voltava a atuar pelo Vasco, após dez anos, com o objetivo de ajudar o time em mais uma conquista de título brasileiro. Na ocasião, o Cruz-Maltino era o nono colocado com 11 pontos, cinco atrás do Corinthians, que liderava a competição.

Passado um turno inteiro desde o seu retorno, o Reizinho da Colina reencontra o adversário em uma situação oposta a que vivia na época. O confronto do próximo domingo vale a liderança do campeonato, que hoje tem o clube de São Januário no topo da tabela, dois pontos à frente dos paulistas. Mesmo com mudanças nas trajetórias de ambas as equipes, o camisa 8 do Vasco prefere não fazer comparações entre aquela equipe cruz-maltina com essa atual.

- É muito cedo para fazer comparação, é muito difícil fazer isso ainda. Só sei que o time está no caminho certo – despistou.

Juninho revelou que o largo placar diante do Cruzeiro traz mais confiança para os vascaínos, mas mantém o discurso sereno mesmo com o bom futebol apresentado e a liderança do Brasileirão.

- Eu acho que aumenta a confiança, mostra que a gente está na briga para chegar, mas não é um bom jogo apenas que pode garantir que a gente vai ser campeão. Eu acho que são todos os jogos até o fim agora, é tentar manter a regularidade o máximo possível, saber que cada jogo tem sua história e que precisamos manter os pés no chão, pois tem muita coisa para acontecer ainda – afirmou Juninho Pernambucano.

Durante o desembarque do time, que ocorreu na segunda-feira no Aeroporto Santos Dumont, alguns vascaínos demonstravam confiança na conquista de mais um caneco do clube da Colina Histórica. Mesmo mantendo os pés no chão, o meia fez questão de declarar que o espírito do torcedor tem de ser esse mesmo.

- A torcida pode ficar eufórica porque é normal, a gente não tem como controlar o torcedor, mas o nosso time tem de estar controlado, pois a gente sabe que o caminho é muito longo – declarou Juninho, que vem sendo um dos destaques do time com 11 participações nos 22 gols marcados pelo Cruz-Maltino desde o seu retorno.

A identificação do jogador com o clube é tão forte que Juninho, entendendo a situação econômica vivida pelo clube no momento de sua contratação, pediu para receber um salário simbólico (cerca de R$ 600 por mês) até o fim do seu contrato (dezembro de 2011) com a possibilidade de receber bônus em caso de eventuais premiações ou por intermédio de novos patrocinadores.

GOLS COM A PARTICIPAÇÃO DE JUNINHO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: ge