Torcida

Para fugir da Série B, pai e filho fazem promessa no Espírito Santo

Quase sempre a fé e o futebol caminham de mãos dadas, não importa a religião. Fato é que ela é sempre o reduto final até para o mais cético dos torcedores. Para os torcedores cruz-maltinos, toda ajuda divina é bem vinda. A duas rodadas do fim do Brasileiro, a situação do Vasco na tabela é complicada. 

Precisando vencer as duas partidas, contra Santos (em São Januário) e Coritiba (Couto Pereira), o clube ainda tem que torcer para tropeços de Avaí, Figueirense e do próprio Coxa para seguir na Série A em 2016.

Para o administrador Cristiano Madureira Vidal, 40 anos, e o filho, Fábio Márcio Bazoni, de 14 anos, vascaínos de coração, chegou hora de apelar aos céus para salvar o Gigante da Colina do terceiro rebaixamento da história do clube. A promessa é simples: se o Vasco  se salvar, pai e filho participarão de todas as missas dominicais na capela do Convento da Penha.

- Também doaremos uma cesta básica por mês durante um ano para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Vila Velha - conta.

A escolha pelo Apae de Vila Velha para fazer as doações não foi à toa. Cristiano conta que visitou o local em que a associação funciona e detectou que o local precisa vários tipos de doações.

- Sei que uma cesta básica não é muito, mas é o que eu posso doar no momento e tenho certeza que já pode ajudar bastante - conta o administrador. Ele espera que a promessa possa inspirar outros vascaínos a seguir o exemplo.

Erros

Para pai e filho, a contratação de Celso Roth como treinador foi um dos maiores equívocos.

- O Roth chegou com o discurso de arrumar a casa no grito, mas no futebol de hoje não cabe mais esse tipo de gestão - explicou Cristiano.

O planejamento falho, que priorizou apenas o Campeonato Carioca sem planejar reforços para a sequência da temporada também atrapalhou.

- O clube contratou jogadores como Dagoberto e Marcinho, que não renderam.

Fonte: ge