Futebol

Outros tópicos da entrevista coletiva de Rafael Paiva

Leia mais sobre a coletiva de Rafael Paiva:

Decisão contra o Atlético-MG no sábado

- A respeito de sábado, é o jogo mais importante nos últimos 11 anos. Temos total clareza do que temos que fazer: ganhar o jogo, tentar buscar a final. É importantíssimo pra história do Vasco, pra nossa equipe. É uma guerra. Não tem muito o que fazer de treino, temos duas sessões, vamos chegar (no Rio de Janeiro) amanhã à tarde. Mas temos total clareza de como temos que disputar o jogo. Sendo o jogo mais importante do ano, a gente tem que se doar completamente para buscar essa final.

- Temos que competir muito, não é diferente disso, tentar buscar a vitória. Não tem outro resultado para nós do que pelo menos um gol de vantagem, para levarmos para os pênaltis. Temos que encarar que é a nossa final, como temos encarado alguns jogos. Mas de fato esse é o mais importante dos últimos 11 anos. Temos que dar o peso, deixar tudo dentro de campo, ser um time muito aguerrido. É isso. Só nós temos que fazer as coisas acontecerem lá dentro de campo para conseguirmos sair dessa situação que tanto nos incomoda.

O que te preocupa mais na seca de sete jogos sem vencer: o sistema ofensivo ou defensivo?

- Acho que os dois. Temos que estar equilibrados, eu falava muito isso no começo. Acho que conseguimos reduzir o número de gols que tomamos. Desde que cheguei, nosso saldo ainda é positivo, fizemos mais do que tomamos. Realmente nos incomoda, o nível dos jogos é sempre muito alto na Série A. Todos os jogos são muito difíceis, na Copa do Brasil também. Temos que buscar esse equilíbrio, de defender bem e fazer os gols, sabendo que os jogos são difíceis. Tivemos um setembro difícil, jogando muito fora (de casa), mas nada disso serve como desculpa. Precisamos logo mudar a nossa chave, organizar melhor a defesa que tínhamos melhorado. Em nenhum jogo tínhamos tomado três gols, à exceção do jogo contra o Fortaleza, salvo engano, em que empatamos por 3 a 3. Hoje saiu do nosso controle, mas precisamos voltar logo a controlar e ter equilíbrio para buscarmos os pontos no Brasileiro, que vão ser importantes, e principalmente buscar essa final da Copa do Brasil.

Lacunas no elenco

- Estamos buscando de novo nossa forma de jogar. Quando estávamos com Adson e David, principalmente, tínhamos encontrado. Estava natural o nosso jogo. O Estrella, quando veio logo no início, também nos deu um pouquinho de força com um 10 que conseguia atacar mais o espaço. Perdemos jogadores importantes. Estamos em busca da forma de jogar melhor novamente. Variou muito, tentamos muita coisa, mudamos sistemas e jogadores. Estamos em busca dessa melhor forma de jogar. Independente de quem entre (contra o Atlético-MG), a gente tem que voltar a competir. Foi algo que fizemos quando chegamos também. Não conseguíamos fazer o futebol mais vistoso, mas saíamos com o resultado. É isso que temos que resgatar. Talvez a gente não esteja conseguindo jogar, controlar o jogo da forma que gostaria, mas a gente precisa agora buscar o resultado.

Recado para torcida

- Que continue acreditando na gente. Vamos dar a volta por cima, lutar muito para sábado fazer um grande jogo. A gente precisa dar essa resposta para a torcida. Não vai faltar luta, batalha, vontade, determinação. É muito importante pro Vasco chegar nessa final, e o Vasco é muito grande para estar há tanto tempo sem chegar na final de uma competição brasileira.

Comunicação com Vegetti no vestiário

- Com os sul-americanos, é muito tranquilo, fácil de entender. Estamos juntos há muito tempo. Em questão da língua, é muito tranquilo. A gente já conhece como eles são. Estamos muito irritados com tudo que está acontecendo, Veggeti talvez seja o mais irritado, porque é extremamente competitivo, uma competitividade acima da média. O futebol é tão maluco que, em dois dias, a gente pode dar a resposta e chegar numa final de Copa do Brasil. É agarrar essa oportunidade que temos. Quanto ao nosso vestiário, é muito tranquilo no sentido de comunicação, é muito fácil. O que está irritando realmente é o resultado que não está vindo.

Fonte: ge