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Ótima vista para quem fica na arquibancada (fotos)

O Boavista não foi páreo para o Flamengo e saiu derrotado na estréia do Carioca de 2008. No entanto, se a lembrança do que aconteceu com a bola rolando não é das melhores, antes da partida começar o time de Saquarema deixou uma ótima impressão para grande parte dos 23.799 torcedores presentes no Maracanã. Comum nos eventos esportivos americanos, um grupo de oito mulheres vestidas de verde foram as cheerleaders do clube e se apresentaram no gramado do estádio antes da entrada dos jogadores em campo e durante o intervalo (assista ao vídeo ao lado com as apresentações e a performance do grupo).

Gestor da equipe, o empresário João Paulo Magalhães Lins garante que a idéia é inovar e que as apresentações serão restritas aos jogos realizados em casa e contra os grandes.

- Resolvemos fazer uma seleção na academia onde realizamos trabalhos físicos, no Leblon, e a receptividade foi excepcional. Vamos passar a fazer em todos os jogos no nosso estádio e no Maracanã. Não vou levar as meninas para outros lugares porque não sei como funciona a estrutura e a reação da torcida nestas cidades - explica João Paulo, que revela o simples critério de seleção para a formação do grupo.

- Basta ser bonita e dançar bem que a gente pega.

E as sete belas boas de rebolado têm nome e sobrenome: Aline Campos, Elisangela Hani, Michelle Magalhães, Giovanna Cursino, Clarisse Chuairi, Roberta Carrara e Jaqueline Blandy foram as eleitas. No comando deste time de beldades está a finlandesa Mari Kosvi. Nascida na gelada Helsinque, ela está no Brasil há quatro meses, tempo de sobra para descobrir quem nem só os gols esquentam o clima nas arquibancadas.

Entre as bailarinas há rubro-negras, tricolores e uma vascaína. No entanto, todas garantem que até abril defenderão o verde do time Saquarema com unhas e dentes. Assim como Giavanni Cursino honrou o azul celeste em 2006. A hoje boavistense foi musa do Cruzeiro do GLOBOESPORTE.COM no Brasileirão 2006. Apesar de não ser a primeira vez que defende um clube, ela revela que ficou ansiosa antes da partida de domingo.

- Encarar o Flamengo logo no primeiro jogo deixou a gente com um pouco de receio. Pensamos que a torcida pudesse jogar algo na gente, mas tudo foi tranqüilo. No início eles vaiaram um pouco, só que depois foram gostando e até pediram pra gente ficar mais tempo. Aplaudiram, tiraram fotos...

Com a experiência de quem já se apresentou em palcos de todo o mundo, Roberta Carrara garante que não há emoção igual a que sentiu no \"Maior do Mundo\".

- A energia é maravilhosa. Já dancei em diversos estados pelo Brasil, na Europa, mas Maracanã é Maracanã, nunca vi nada igual. Foi emocionante demais - afirma a bailarina, que foi cheerleader também nos Mundiais de Beach Soccer de 2006 e 2007, em Copacabana.

Ainda surpresas com a repercussão da última exibição, o grupo não vê a hora de se apresentar diante de novas platéias. Em fase de adaptação ao novo ambiente de trabalho, elas fazem questão de avisar que o convívio próximo com jogadores de futebol não resulta em cantadas.

- A gente não teve contato direto com os jogadores. Quando eles entravam a gente saia e vice-versa. Ninguém pediu telefone, não - garante Aline Campos.

Já a fisiculturista e professora de educação física Jaqueline Blandy informa que o ídolos não são tão inocentes assim.

- Sabe como é homem, não é? Eles ficam olhando, mas eles de um lado e a gente do outro. Tudo muito profissional.



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A responsável pelas coreografias do grupo é a finlandesa Mari Kosvi

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O grupo ainda se assusta com a repercussão da apresentação nos jornais

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Aline, Roberta, Giovanna (de pé), Michelle, Mari, Elisangela, Clarisse e Jaqueline (agachadas) vestem a camisa verde

Fonte: ge