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Os primeiros passos da nova gestão do Vasco

O novo presidente do Vasco, Jorge Salgado, terá muito trabalho pela frente. A transição já começou após a reunião da semana passada com o atual presidente Alexandre Campello, e o Esporte News Mundo detalha nesta reportagem. O diagnóstico inicial aponta que é necessário enxugar a folha salarial, que está custando aproximadamente R$ 6 milhões mensais. O valor já vai diminuir tendo em vista que diversos contratos terminam no fim do mês. São os casos de Ramon, Breno e Ribamar, entre outros. Rodrigo Caetano, alvo de Salgado para ser o principal nome do futebol do Vasco, teria essa missão para ajudar nas negociações com os melhores custos-benefícios.

Além da diminuição das despesas recorrentes, a nova diretoria já está implementando um plano de combate às dívidas trabalhistas, cíveis e tributárias, a fim de evitar penhoras, que asfixiam as finanças do clube.

No plano tributário, com a nova lei de transição fiscal, já existem tratativas com a Procuradoria Geral da Fazendo Nacional, para parcelar todas as dívidas, em um acordo mais vantajoso para o clube.

Já nos campos trabalhista e cível, Jorge Salgado prevê a necessidade de ter um aporte financeiro de R$ 150 milhões, dos quais já possui compromisso de investidores para arrecadar cerca de R$ 50 milhões, além do interesse de grandes bancos em completar o valor restante. Um deles seria o Banco BTG Pactual, que também se interessou em ser parceira no projeto de modernização de São Januário.

No quesito modernização, Jorge Salgado e seus pares chegaram a ter reuniões com a Sempre Vasco, segunda colocada da eleição com o comando de Julio Brant, e que colocou 30 conselheiros no Conselho Deliberativo do Vasco a partir de janeiro de 2021. Há a possibilidade e já passos neste sentido para que Brant ajude a modernizar o Cruz-Maltino, cedendo partes de seu plano de governo para os vencedores do pleito.

Fonte: Esporte News Mundo