Torcida

Organizada do Atlético-PR denominou tumulto como 'tragédia anunciada'

A principal torcida organizada do Atlético-PR, Os Fanáticos, divulgou uma nota na tarde desta segunda-feira em que critica as autoridades responsáveis pela segurança público. Ela também afirmou que a tragédia era "anunciada" e que o jogo representava risco para as duas torcidas. "Mais uma vez, uma tragédia anunciada não foi evitada por puro descaso e despreparo das autoridades competentes, e a culpa recai sobre as Torcidas Organizadas. Em circunstâncias que não existem certos ou errados, inocentes ou culpados, a negligência criou uma situação de guerra, em que nos vimos obrigados a tomar uma atitude", diz o texto publicado no site da TOF.

A torcida "Os Fanáticos" escreveu que MP/SC (Ministério Público de Santa Catarina) e Polícia Militar já estavam cientes do alto risco de confrontos entre as torcidas. A nota lembra ainda que a torcida organizada tinha proibido a presença de mulheres na excursão para Joinville pelo alto risco de confusão na estrada.

"Muito antes do início da partida, já haviam sido registradas inúmeras ocorrências envolvendo torcedores do Vasco e do Atlético. Vale lembrar que estes torcedores não faziam parte de torcida organizada e, ainda assim, foram envolvidos em brigas e roubos. O mais grave destes enfrentamentos ocorreu em frente ao hotel em que o Vasco estava hospedado, onde diversos torcedores do Atlético foram agredidos e tiveram suas camisas roubadas por torcedores do Vasco. Isto apenas confirma o menosprezo da polícia e a falta de vontade em tomar medidas preventivas durante a partida", diz a nota.

A Torcida "Os Fanáticos" também argumentou, através da nota, que os vascaínos invadiram o espaço destinado à torcida mandantes em um primeiro momento e que os atleticanos só foram para o setor visitante depois. "Se alguém invade sua casa, onde está sua família e seu patrimônio, você se trancaria no banheiro ou partiria para cima dos agressores? Nossos torcedores partiram em direção da torcida rival no intuito de se defender e proteger nossos materiais", diz.

Fonte: ge