Oposição publica Nota Oficial sobre as divisões de base
Os integrantes da Cruzada Vascaína, coerentes com suas posições e convicções, sempre se manifestaram, de forma franca e aberta, acerca da importância das nossas Divisões de Base, seja pelo aspecto social e de cidadania, quanto por se tratarem de patrimônio do nosso Clube.
Assim, sempre entendemos a necessidade premente de investimentos nos alojamentos das referidas Divisões, mas, diante dos diversos fatos recentes, noticiados pela mídia em geral, urge que a direção do nosso Clube (ou o que dela sobrou), comprove, de forma efetiva, as despesas envolvidas nessas reformas.
Nesse sentido, esclarecemos para a comunidade vascaína em geral que, como oposição legítima do CRVG, vimos cobrando, insistentemente, a demonstração detalhada dos gastos de R$ 4 milhões destinados a manutenção e obras nos alojamentos do futebol amador em razão da fiscalização iniciada em agosto de 2010 pelo Ministério Público (
) conforme consta no pedido feito ao Conselho Deliberativo de retificação do Orçamento de 2011.
Lamentavelmente, mais uma vez, verificamos que o discurso vazio de transparência e de debate franco sobre os assuntos relacionados ao Clube, no âmbito interno, é desprezado, ao constatarmos que o agora demissionário Vice-Presidente de Patrimônio do C.R. Vasco da Gama, Frederico Lopes, não respondeu os questionamentos da Cruzada Vascaína, mas, assim se manifestou para Coluna de Prima do Jornal Lance, de 26 de Setembro de 2012.
O ex-vice de patrimônio Frederico Lopes, que ontem à noite estava de saída do Vasco, rebateu as acusações da oposição sobre os R$ 4 milhões destinados aos alojamentos da base, o que não evitou a interdição do CT de Itaguaí (Grande Rio), revogada na última segunda-feira. Lopes diz que não ficou com o dinheiro e que quem deve dar explicações é quem fez o balanço.
Cabe-nos, dessa forma, relembrar a matéria Oposição questiona investimentos na base e exige explicações de Dinamite, oportunidade em que o site globoesporte.com noticiou as cobranças da Cruzada Vascaína, por meio da manifestação do seu Presidente, Leonardo Gonçalves, abaixo transcrita:
- Entendemos que o dinheiro não foi gasto em 2011. E, se foi, foi muito mal gasto. Em abril, o Ministério Público interditou o CT de Itaguaí e agora interditou o alojamento de São Januário. Não conseguimos enxergar onde foram gastos os R$ 4 milhões aprovados pelos conselheiros. Como conselheiros, sócios e torcedores, exigimos que o presidente, o Nelson Rocha (vice de finanças) ou Frederico Lopes (vice de patrimônio) explique como foi usado esse dinheiro e por que, mesmo usando esse dinheiro, o Vasco não conseguiu se livrar das acusações do Ministério Público. Se esse investimento foi feito em 2011 e mesmo assim sofremos a interdição do MP, é de causar estranheza. O MP também não conseguiu ver, tanto que interditou São Januário e o CT de Itaguaí.
Entretanto, para nossa estupefação e, provavelmente, dos sócios do Clube, na mesma matéria, o Presidente do C.R. Vasco da Gama, Roberto Dinamite, assim reagiu:
- Essa suplementação pode ter acontecido ou não. As exigências que estão sendo pedidas serão pedidas para outros clubes também, mas no Vasco tem uma repercussão diferente, o que causa estranheza. (
)
Naquela ocasião, o Vice-Presidente de Finanças, Sr. Nelson Rocha, agora demissionário, alegou que somente o Presidente e o Departamento Jurídico estavam autorizados a falar sobre a situação do Clube com o Ministério Público.
Esse é o cenário em que nos encontramos atualmente, com dirigentes e ex-dirigentes perdidos e desferindo entre si, diversas acusações e imputações de responsabilidades pelas constantes vergonhas a que está sendo submetido o nosso Clube. E, ainda, não bastassem as várias promessas não cumpridas, dentre elas as de transparência e credibilidade, vemos notícias dando conta que a debandada geral está ocorrendo em função de possíveis candidaturas futuras visando o pleito de 2014, numa clara demonstração de vaidades afloradas e que o C.R. Vasco da Gama é secundário para os mesmos.
Não há dúvidas que a tentativa de macular a imagem do nosso Clube, entristecendo a grande massa de torcedores e sócios, bem como nossos Conselheiros, segue a todo vapor, agravada pela resistência injustificada dos Srs. Abílio Borges e Roberto Monteiro, ao não convocarem reunião do Conselho Deliberativo do C.R. Vasco da Gama, no presente exercício, para debater e deliberar sobre assuntos extremamente urgentes, notadamente os contratos firmados com a Torcedor Afinidade Ltda e com a Cambuci Ltda (Penalty).
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