Política

Oposição fala em ir à Brasília contra Dinamite

A queda de braço na política do Vasco já atrapalha diretamente o futebol, que vive o melhor momento na temporada, com a inédita sequência de quatro vitórias e a segunda colocação na Série B. A incerteza sobre a permanência de Roberto Dinamite na presidência a partir desta terça-feira também deixa dúvidas sobre o pagamento de salários atrasados.

A diretoria transitória eleita pelo Conselho Deliberativo na semana passada tenta levantar recursos para pagar um mês de salário até o próximo dia 30. Contudo, ontem o plantão do Tribunal de Justiça do Rio anulou a decisão do Conselho Deliberativo, que na quarta-feira decidiu não prorrogar o mandato do presidente Roberto Dinamite, que esteve no vestiário antes da partida com o Ceará tentando tranquilizar o elenco.

O pedido foi feito pela chapa do candidato Júlio Brant. Nesta segunda-feira, os grupos dos candidatos Eurico Miranda e Roberto Monteiro tentam anular a decisão na 1ª Câmara Cível.

Os rumos da política do Vasco estão de novo nas mãos do desembargador Camilo Rulieri. Caso não consiga inverter a decisão, a oposição vai ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.

— Vamos inverter, nem que seja em Brasília. Já estamos arrumando verba para pagar os jogadores até o dia 30 — afirmou Silvio Godoy, um dos quatro membros da diretoria transitória.

Enquanto isso, em campo, os jogadores que não atuaram contra o Ceará no sábado treinaram ontem, no CFZ, visando à partida de amanhã, com o Vila Nova, em Brasília. Foi a primeira atividade com bola do meia Maxi Rodríguez, que pode ser regularizado hoje na CBF e ficar à disposição de Adílson.

O técnico tem como desfalques Martín Silva e Rodrigo, suspensos, e Diego Renan e Lucas Crispim, lesionados.

Fonte: Extra