Oposição diz que vice jurídico é remunerado irregularmente; diretoria contes
A briga política para ter o poder no Vasco não tem hora para acabar. Após o episódio dos novos uniformes confeccionados pela fornecedora Champs, a discussão agora gira em torno da acusação de que membros da atual diretoria teriam ferido o estatuto do clube ao receber pagamentos por serviços prestados. O site \"Casaca\", que é de oposição ao presidente Roberto Dinamite, publicou notas fiscais no valor de R$ 55 mil em nome do escritório do vice-presidente jurídico, Luiz Américo de Paula Chaves.
A acusação vai contra o artigo 136 do estatuto do Vasco, que diz o seguinte: \"Não pode integrar nenhum dos Poderes do Clube o sócio que este preste, sob qualquer forma, serviço remunerado\". Não estão estabelecidas punições no regimento interno do clube.
Procurado pelo GLOBOESPORTE.COM, o presidente Roberto Dinamite preferiu não comentar as acusações do site de oposição e pediu para esclarecer o assunto com o departamento jurídico. Para o dirigente, o momento não é de criar polêmicas, mas sim de dar condições à equipe de futebol de sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
- Não tenho nada para falar em relação a isso. As pessoas querem desestabilizar o clube em um momento delicado. Não sei quem faz esse site e não quero responder nada sobre isso. Respeito todo mundo, mas não tenho o que falar daqueles que só me atacam - afirma Dinamite.
O site de oposição ainda divulga uma procuração em nome do Vasco dando amplos poderes ao vice jurídico Luiz Américo para cuidar das causas do clube. O caso da prestação de serviços pode ser analisado pelo conselho deliberativo do clube. A diretoria cruzmaltina informou que vai apurar como a documentação foi retirada de São Januário e, posteriormente, publicada na internet.
O vice jurídico do Vasco, Luiz Américo, conversou com a reportagem e explicou a situação. Segundo o advogado, apenas os dirigentes eleitos não podem receber por serviços prestados.
- Eu fui eleito conselheiro do clube na chapa vencedora e renunciei ao cargo. A partir daí, o Roberto me nomeou para um cargo de confiança, que é a vice-presidência jurídica do clube. Isso não fere o estatuto. Uma das promessas de nossa campanha era profissionalizar os departamentos e é isso que estamos fazendo. Pegamos até um parecer de outro advogado sobre essa situação e ele diz que é coisa normal - explica o dirigente.
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