Opinião: Sofrimento até o fim
Não foi fácil para o Vasco manter sua invencibilidade em casa. O time do técnico Celso Roth só garantiu o empate de 2 a com o Figueirense aos 47 minutos do segundo tempo. Pelo que fez na primeira etapa, a equipe cruzmaltina não era para sofrer tanto.
Para manter a seqüência de vitórias (seis triunfos em seis partidas), o Vasco fez o que dono de casa tinha de fazer: ir para cima do adversário. Como o rival se propôs a apenas jogar no erro do time carioca, a tarefa ficou facilitada.
Coube ao argentino Conca co-mandar a blitz vascaína. Cheio de gás, o gringo movimentou-se por todos os lados do campo e desarrumou a defesa do Figueirense. Wágner Diniz também foi um bom parceiro.
Pelo lado direito, a equipe de Roth foi sempre perigosa.
Depois de criar cinco boas oportunidades de gol, o Vasco abriu o placar aos 35 minutos. Wagner Diniz foi à linha de fundo e cruzou, na medida, para Júlio Santos estufar a rede. Vantagem merecida para um time em que até zagueiro aparece na área inimiga para levar perigo.
O azar do Gigante da Colina é que Jean Carlos, o único jogador que o ameaçava, colocou André Santos na cara de Silvio Luiz. Com categoria, o ala decretou a igualdade aos 43.
Castigo merecido também para uma defesa que, mesmo com três zagueiros, não teve sobra. O empate fez tão bem ao visitante que ele concluiu que dava para fazer o segundo com seus próprios méritos. E foi graças a um belo chute de Peter, aos 9 minutos, que o Figueira empatou.
Depois de ver Guilherme perder um gol feito aos 11, Roth sacou o lateral e promoveu a estréia de Enilton. A idéia era aproveitar os bons cruzamentos de Rubens Júnior.
Como a bola não chegou à cabeça de Alan Kardec, o garoto foi substituído por Ernane.
De maneira desordenada, o Vasco foi com tudo atrás do empate.
E ele veio nos descontos. E através de Wagner Diniz, que foi derrubado na área aos 45. Pênalti claro, bem convertido por Leandro Amaral.
Placar justo pelo que fez o Vasco no primeiro tempo e o Figueirense na etapa final.
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