Opinião: Vitórias do Vasco não são obra da competência de Renato
É infantilidade achar que o empate do Vasco diante do Internacional na abertura do Brasileiro, e a vitória sobre a Ponte Preta na segunda rodada, foram obras da competência de Renato Gaúcho. Os dois bons resultados saíram do básico que norteia o futebol profissional: o religioso pagamento dos salários, os treinos em alta perfomance e a dedicação dos jogadores. Perseguição? É lógico que não! Repito: Renato tem história digna, o meu respeito e um astral arrebatador. Mas, na função que exerce hoje, seu trabalho precisa ser dissociado da carreira de jogador ou de seu caráter, ambos imaculáveis. Como técnico, ele ainda escolhe mal os titulares; tem parco repertório de jogadas e demora a enxergar o óbvio durante um jogo. Pior: compromete seu futuro quando quer mostrar uma bagagem que não tem. Com sinceridade, torço por ele, um aprendiz que, se não se deixar levar pelas tolices e trabalhar com o desejo de escrever uma nova história profissional, poderá vir a ser um técnico vencedor. Afinal, sorte não lhe tem faltado...
Gilmar Ferreira
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