Opinião: Valadares abusa de mudanças no Vasco e sofre para dar padrão
O técnico Marcos Valadares assumiu interinamente o Vasco no dia 22 de abril, após a demissão de Alberto Valentim. Desde então, comandou a equipe em três jogos, contra Santos, Athletico-PR e Atlético-MG e não repetiu a escalação titular em nenhum deles. Sem tempo para trabalhar, o treinador tem tido dificuldade para dar uma "cara" ao seu Cruz-Maltino.
As mudanças no comando do Vasco não foram apenas nas peças. Valadares, logo na estreia, na partida de volta da quarta fase da Copa do Brasil e precisando vencer o Santos por dois gols de diferença, ousou: mudou o esquema utilizado desde o ano passado e escalou o time com três zagueiros, com o lateral-direito Cáceres recuado e improvisado.
O time titular contra o Santos foi: Fernando Miguel, Cáceres, Werley e Leandro Castan; Pikachu, Raul, Lucas Mineiro, Danilo Barcelos e Lucas Santos; Marrony e Maxi López. Em campo, viu-se resultado, e o Vasco venceu por 2 a 1, mas foi eliminado por causa da derrota por 2 a 0 no confronto de ida, na Vila Belmiro.
Marcos Valadares decidiu, então, manter o mesmo esquema para a estreia no Campeonato Brasileiro, diante do Athletico-PR, na Arena da Baixada. Com mudanças nas peças, porém: o garoto Miranda entrou na zaga, Cáceres voltou para a lateral direita e Pikachu virou meia armador, já que Lucas Santos não teve condições físicas de ser utilizado.
O Vasco estreou no Brasileirão com: Alexander (Fernando Miguel está lesionado), Miranda, Werley e Ricardo (Leandro Castan está lesionado); Cáceres, Raul, Lucas Mineiro, Danilo Barcelos e Pikachu; Marrony e Maxi López. Desta vez, as mudanças não surtiram efeito, e Miranda terminou o primeiro tempo já como volante, para o Cruz-Maltino voltar ao 4-4-2.
Após perder por 4 a 1 para o Furacão, Marcos Valadares decidiu promover novas mudanças no Vasco. Escalou a equipe para o jogo contra o Atlético-MG novamente no já habitual 4-2-3-1: Alexander, Claudio Winck, Werley, Ricardo e Henrique; Fellipe Bastos, Lucas Mineiro e Yan Sasse; Pikachu, Maxi López e Marrony.
Além da alteração tática, o técnico também trocou Cáceres por Claudio Winck, Raul por Fellipe Bastos e Miranda por Yan Sasse (a alteração que significou a troca do esquema tático, saindo um zagueiro para a entrada de um meia).
Entre todos esses jogos, porém, o maior período que Marcos Valadares teve para treinar a equipe foi depois da vitória sobre o Santos e antes de estrear no Campeonato Brasileiro: três dias, mas só um utilizado para trabalhar com todos os titulares, desgastados fisicamente após a corrida partida da Copa do Brasil.
A falta de tempo, sem dúvidas, tem atrapalhado Marcos Valadares, que, mesmo assim, "gasta" alterações jogo após jogo, até então sem resultados. Após duas rodadas no Campeonato Brasileiro, o Vasco soma duas derrotas, seis gols sofridos e só dois marcados.
Fonte: geMais lidas
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