Torcida

Opinião: "Único senão da vitória do Vasco contra o Brasiliense foi político"

A torcida do Vasco respondeu ao chamado, se fez presente e levou o time nas costas em seu primeiro jogo pela Série B do Campeonato Brasileiro na tarde deste sábado.

A vitória de 1 a 0 sobre o Brasiliense, gol de Rodrigo Pimpão, foi o cartão de visitas de um time que aos poucos resgata o orgulho e a auto-estima vascaína, produzindo o prazer de vê-lo jogar.

E neste reencontro entre o verdadeiro Vasco e sua eterna vocação para a vitória, para a fidalguia e para a união entre representantes de diferentes raças e credos, o único senão foi político.



Meia dúzia de gatos pingados tiveram a edificante ideia de se fazer presente nas sociais de São Januário, desfilando pateticamente com uma faixa em apoio ao ex-presidente, e por pouco não estragam a festa.


Mas bastaram a vaia da massa, meia-dúzia de adjetivos que caíram com uma luva na imagem do ex-cartola, e tudo voltou ao normal _ com os manifestantes democraticamente encolhidos em suas cadeiras.

A dura realidade da Segunda Divisão do futebol brasileiro não inibiu os torcedores do Vasco, como já não inibiu gremistas, atleticanos, palmeireses, botafoguenses e corintianos em anos anteriores.


E, assim, com torcida e jogadores unidos pelo ideal de catapultar o Vasco, foi menos difícil pular a barreira emocional da estreia, e vencer a forte barreira defensiva do Brasiliense.

Sem cinco titulares (Tiago, Fernando, Tite, Nílton e Jéfferson), o time de Dorival Júnior teve dificuldades para se impor e foram precisos um pouco de sorte, mais determinação e a ajuda da torcida para chegar à vitória.


O futebol e o espírito exibidos nos primeiros 20 minutos do segundo tempo (o gol saiu aos 17m) precisarão ser a tônica em toda caminhada pela Série B.

Afinal, só por esta primeira partida, já deu para se ter uma ideia do quão diferente é o critério das arbitragens, permitindo mais o choque e fazendo vista grossa para o chamado corpo-a-corpo.

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