Opinião: "Uma derrota heróica"
Em minha última coluna sobre a Copa do Brasil, achei que o Vasco, jogando em São Januário, diante de sua imensa torcida, havia imposto ao Coritiba uma vantagem mínima para a partida de volta no Paraná. E creio que tinha razão. A conquista da Copa do Brasil no Couto Pereira foi um osso duro de roer, justamente pelo placar adverso de 3 a 2. Apesar da derrota, creio que foi a supremacia da camisa do clube da cruz de malta - que faz parte da história do futebol brasileiro. Diante dela e da enorme torcida vascaína que compareceu ao estádio, o Coritiba tremeu - e muito.
Para que a sofrida espera de oito anos pelo grito de campeão - e a classificação para a Taça Libertadores do ano que vem - foram necessárias uma coisa fundamental: o gol de Alecsandro logo nos primeiros minutos da partida. Daí em diante, o Coritiba, mesmo com o apoio de sua torcida, precisaria vencer por 3 a 1, um placar que parecia impossível diante da disposição ferrenha dos jogadores vascaínos. Mas o Coritiba empatou ainda no primeiro tempo, mas sua tarefa ainda parecia dificílima.
Quando o Coritiba fez 2 a 1, também no primeiro tempo, achei, sinceramente, que o Vasco jogaria a toalha. Mas Éder Luís, de fora da área, contando com a ajuda do goleiro Édson Bastos, tornou a empatar a partida. Mas ainda faltava muito para que o clube paranaense chegasse aos 4 a 2. E de nada adiantou o terceiro gol do Coritiba, num chutaço de Wiliam, de fora da área, no ângulo, que colocou 3 a 2 no placar. Foi aí que o Vasco se agigantou, aproveitou o desespero adversário, montou uma defesa intransponível e abateu a tiros a espera de tanto tempo para ser campeão.
Como escrevi no título, foi uma derrota heróica, mas merecida.
Quanto ao jogo do Brasil contra a medíocre Romênia, pouco a comentar. Uma vez mais uma vez o time armado por Mano Menezes - quanto tempo ele durará no comando da Seleção Brasileira? - valeu apenas para a despedida de Ronaldo Fenômeno. Por pouco, muito pouco mesmo, ele não marcou seu último gol pelo Brasil, o que levaria o Pacaembu ao delírio. A Seleção Brasileira, para meu gosto, não jogou nada. Seria até preferível manter Fred em campo e tirar outro jogador para a entrada do Fenômeno. Com Fred, pelo menos, teríamos um centroavante de ofício.
Vamos ver, agora, o que vai acontecer na Copa América. Particularmente, depois das exibições contra Holanda e Romênia, não espero muito. Aliás, espero muito pouco ou quase nada.
Agora vou torcer pelo Santos na Copa Libertadores contra o Peñarol. Quero ter o prazer de assistir ao jogo Santos x Barcelona pelo Campeonato Mundial de Clubes.
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