Futebol

Opinião: Roth teve recaída típica dos treinadores medíocres

Sem o argentino Dario Conca (e já sem Morais, que ainda deverá levar cerca de 25 dias para voltar a treinar!), o Vasco do técnico Celso Roth voltou a ser inofensivo: perdeu inapelavelmente para o Grêmio por 3 a 1 e deixará a zona de classificação para a Libertadores nesta rodada se o Botafogo derrotar o Palmeiras hoje (dia 6), no Maracanã.

Mas o resultado do jogo no Estádio Olímpico (normalíssimo até mesmo se o time estivesse com todos os seus titulares), não me deixou mais preocupado que a simples barração do volante Andrade até mesmo do banco de reservas para esta partida. Roth, numa recaída típica dos treinadores medíocres, optou por levar Roberto Lopes, acabando, inclusive, por ter que escalá-lo após a contusão de Perdigão ainda na metade do primeiro tempo.

O técnico vascaíno, que já havia errado infantilmente ao trocar Marcelinho por Xavier no empate com o Fluminense, fez mais essa nesta jogo em Porto Alegre. Dois fatos até agora injustificáveis, sem falar na presença de Amaral entre os titulares _ pasmem!, ele agora cismou em querer bater TODAS as faltas.

Temo que isso seja o indício de que tenha acabado o pó de pirimplimpim que acompanha Celso Roth em sua trajetória profissional. Tal feitiço costuma vitimar os times que ele dirige, transformando verdadeiros cavalos alados em burros cansados antes do término dos Campeonatos Brasileiros. E a julgar pela série que o Vasco ainda tem pela frente (São Paulo, Flamengo, Cruzeiro e Santos, três em casa e um fora) é bom que os donos do castelo fiquem de olho no caldeirão. O passado do bruxo recomenda...

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